
A um ‘duplo-bogey’ no buraco 1 seguiram-se quatro birdies nos buracos 5, 6, 12 e 13, suficientes para concluir a última volta em 70 pancadas (-2).
Com três voltas abaixo do Par e uma no próprio Par-72 do Oceânico Victoria, Lima teve uma “prestação positiva”, como o próprio considerou, mas a qualidade da concorrência não permitiu que o agregado de 279 pancadas (-9) lhe permitisse alcançar melhor do que o 45º lugar, entre 126 participantes, com o consequente prémio monetário de 14.400 euros e a subida do 167º para o 159º posto na Corrida para o Dubai.
Filipe Lima não necessita de integrar o ‘top-188’ da Ordem de Mérito Europeia de 2009 porque já garantiu o cartão para o European Tour de 2010 graças ao seu actual 2º lugar no Challenge Tour Rankings.
“Comecei muito mal, estava muito enervado nos três/quatro primeiros buracos, mas consegui aguentar os nervos e acabar mais ou menos bem. Poderia ter sido pior. Mas estou contente. O balanço destes quatro dias de prova é positivo, porque estou a jogar bem”, lembrou o número 1 português, antes de parabenizar a organização. “O Masters este ano esteve muito bem. Boa organização. Tudo muito bem, embora o campo estivesse um pouco diferente dos outros anos, embora seja outro estilo. Mas de resto nada há a dizer. Com o hotel aqui mesmo ao lado do campo é uma maravilha. É um luxo ter um torneio assim em Portugal”, sublinhou.
Agora seguem-se umas merecidas férias. “Há seis semanas consecutivas que estou a jogar, e é demais. Fisicamente sinto-me bem, mas custa um pouco... Agora vou de férias seis dias para Itália, sem golfe, só para descansar. Volto a Portugal pelo Natal, para estar com a família e depois regresso em Fevereiro ou Março para preparar a temporada", referiu Lima. "Vou tentar jogar alguns torneios aqui no Algarve antes de arrancar a época europeia e, se Deus quiser, vamos ter um Lima muito melhor em 2010", concluiu o único jogador luso que passou o 'cut'.
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