sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Perdura o bom momento de Ricardo Santos

Ricardo Santos (na foto) continua a revelar a sua boa forma no Italian Federation Cup, penúltima prova da temporada do Challenge Tour, ao concluir a terceira jornada consecutiva abaixo do Par 72 do Olgiata Golf Club, em Roma.
Apesar de ter caído mais duas posições na classificação, o algarvio, que ontem registou uma volta de 69 pancadas (-3), com um eagle, quatro birdies e três bogeys, mantém legitimas aspirações de terminar no top-10. Ricardo Santos está empatado no 16º lugar, com um total de 208 pancadas (69+70+69), oito abaixo do PAR, a apenas um ‘shot’ do grupo dos 9ºs classificados.
Já a discussão pela vitória no torneio romano vai, certamente, passar pelo líder, o belga Nicolas Colsaerts (-16) e, o trio de perseguidores, composto pelo sueco Fredrik Andersson Hed, o galês Rhys Davies e o italiano Edoardo Molinari (-15), separados por apenas uma pancada.

Com o “puttparabirdie” a ser obrigado a uma nova paragem, não perca o desenrolar do torneio em www.europeantour.com.

Voltamos segunda-feira, dia 2 de Novembro!

Definido calendário do Circuito Nacional 2010

Depois de uma longa ausência, Vale do Lobo e Penha Longa voltam a receber provas do calendário oficial da Federação Portuguesa de Golfe. Já os dois campos do Amendoeira Golf Resort serão uma estreia absoluta. A SIGG, com as suas garrafas ultra-leves, térmicas, ecológicas e reutilizáveis, marca presença no circuito de 2010.
O calendário 2010 da Federação Portuguesa de Golfe começa no fim-de-semana de 9 e 10 de Janeiro, com a 1ª Prova do Circuito Tranquilidade, no Royal Golf Course do Vale do Lobo Resort de Luxo, no Algarve, um empreendimento cujos campos há muito que não eram palco de provas oficiais do circuito nacional amador.
Mas o Royal Course não é único percurso que está de volta à cena golfística interna. O campo do Penha Longa Hotel & Golf Resort também vai reaparecer, acolhendo o Campeonato Nacional de Pares, que este ano se realizou no Golfe do Montado, próximo de Setúbal. A prova terá lugar entre 9 e 11 de Julho.
Por outro lado, registam-se duas estreias absolutas, nos dois campos magníficos campos do recentemente inaugurado Amendoeira Golf Resort, em Alcantarilha, também no Algarve. São eles o Oceânico O’Connor Course, que será palco da prova de senhoras do Campeonato Internacional Amador de Portugal, de 28 a 31 de Janeiro. E o Oceânico Faldo Course, onde se desenrolará o último torneio da temporada, a 6ª Prova do Circuito Tranquilidade, após a qual ficarão a ser conhecidas as classificação finais do Ranking Nacional BPI e do Ranking Tranquilidade. Já o Internacional masculino vai realizar-se no Aroeira I, de 18 a 21 de Fevereiro. Outra novidade é o I Torneio de Senhoras, criado com o objectivo de promover o golfe feminino. Será um torneio jogado em quatro categorias: a primeira é para jogadoras com handicaps até 4.4; a segunda, até 11.4; a terceira, até 18.4; e a última até 26.4. Ainda se desconhece qual o campo anfitrião do mesmo.
O Campeonato Nacional Absoluto e a Taça da Federação Portuguesa de Golfe são os dois “majors” internos. O primeiro joga-se de 22 a 25 de Abril no Tróia Resort e o segundo de 29 de Setembro a 3 de Outubro no mais antigo clube de golfe de Portugal, o Oporto Golf Club, em Espinho. Quanto ao Campeonato Nacional de Clubes terá lugar no Golfe do Montado, perto de Setúbal, também em Setembro.
No calendário que segue em anexo, há cinco provas assinaladas a azul: são as três pontuáveis para o European Tour (o principal circuito europeu de profissionais) que se realizam no país, bem como a Taça Kendall (Oporto) e o Troféu José Sousa e Mello (Estoril), ou seja, Campeonato Internacional de Seniores de Portugal (para jogadores acima dos 55 anos), ambos eventos recomendados pela FPG.
Além de todas estes torneios, há ainda que referir os que compõem o circuito de Pitch & Putt, cujo calendário se estreou na presente época. E os do Circuito Drive, o Campeonato Nacional de Escolas.
Ao longo do ano, a marca suíça SIGG vai marcar presença nos principais torneios da FPG, com as suas garrafas ultra-leves, térmicas, ecológicas e reutilizáveis, as quais serão também oferecidas aos jogadores das selecções nacionais.
“A ideia é criar junto dos jogadores a noção de que é preciso reduzir a pegada ecológica de cada um, diminuindo o consumo de garrafas de plástico”, explica Vanessa Velosa, responsável pelo Departamento de Comunicação e Marketing da FPG.
O plástico é um dos materiais mais poluentes e com menor taxa de degradação no meio natural, mas também liberta toxinas para a água, algo que não sucede com as garrafas SIGG, revestidas de uma película livre de Bisphenol A, a substância química que afecta o sistema endócrino, sendo a marca pioneira no uso deste material em garrafas de água reutilizáveis.
Vanessa Velosa diz que esta acção da FPG “surge na sequência de outras que visam unir golfe e ecologia, demonstrando que a modalidade não é inimiga do ambiente”. Em Abril passado, durante o Estoril Open de Portugal, foi lançado o “Manual de Boas Práticas Ambientais para Campos de Golfe”. Outras iniciativas irão ser feitas ao longo de 2010.

GABINETE DE IMPRENSA DA FPG / GOLF PRESS

Ricardo Santos na discussão pelo top-10

Segundo dia de prova e segunda volta abaixo do PAR 72 do Olgiata Golf Club (PAR 72), em Roma, para Ricardo Santos (na foto), resultado que o mantém entre os lugares cimeiros do Italian Federation Cup, penúltima prova da temporada do Challenge Tour.
Ontem, o algarvio, único representante português na prova, assinou um 70, com três birdies e um bogey, mas acabou por cair duas posições, para o 14º lugar, com 139 pancadas (69+70), cinco abaixo do PAR, a apenas dois ‘shots’ do top-10, mas já a seis pancadas do italiano e líder do ranking do Challenge Tour Edoardo Molinari.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ricardo Santos imperial em Roma

Ricardo Santos (na foto) iniciou da melhor maneira a sua prestação na Italian Federation Cup, que se está a disputar no Olgiata Golf Club (PAR 72), em Roma, ao entregar um cartão de 69 pancadas (-3), com quatro birdies e apenas um bogey.
O único representante português presente no torneio – José-Filipe Lima tirou umas merecidas férias após garantir o cartão para o European Tour do próximo ano e Tiago Cruz ficou de fora do ‘field’ – está a quatro pancadas do líder, o irlandês Simon Thornton, autor de um 65 (-7), e um resultado positivo poderá significar a presença no Apúlia San Domenico Grand Final, prova que fecha a época do Challenge Tour, na próxima semana, e para o qual há apenas 45 vagas.

Glover conquista o PGA Grand Slam

Sem dar qualquer hipótese à concorrência, Lucas Glover (na foto) conquistou a 27ª edição do exclusivo PGA Grand Slam, destinado aos vencedores dos quatro Majors da temporada, e levou para casa um cheque de 600.000 dólares.
O campeão do US Open, que na véspera havia disparado um 65 (-6), fixando um novo recorde ao Port Royal Golf Course (PAR 71), não se ressentiu de estar a estrear um novo set de ferros da Nike e voltou a arrasar nas ilhas Bermudas, assinando uma segunda ronda em 66 pancadas (-5).
Glover terminou assim o torneio de dois dias com cinco ‘shots’ de vantagem sobre o campeão do Masters, Angel Cabrera (70+66) e seis sobre o vencedor do British Open Stewart Cink (67+70), que chegou a ameaçar o triunfo de Glover na primeira volta.
A maior desilusão da prova foi o sul-coreano Y.E. Yang (71+70) que, apesar de a espaços ter mostrado a razão de ter conseguido derrotar Tiger Woods no PGA Championship, ficou a dez pancadas do primeiro lugar.

A solução “punch shot”

O “punch shot” é uma pancada de recurso para algumas situações de jogo, como por exemplo, numa situação de vento contra ou de necessidade de passar uma bola por debaixo das árvores.
O profissional norte-americano Joe Beck, da Callway Golf, dá-lhe algumas dicas sobre como realizar este tipo de ‘shots’.

Miguel Franco de Sousa na EGA

Miguel Franco de Sousa (na foto) junta-se a Júlio Mendes como o segundo português a exercer actualmente funções na EGA (Associação Europeia de Golfe). O Director Técnico da Federação Portuguesa de Golfe tinha sido proposto para membro da Comissão de Campeonatos em Junho passado, tendo o seu nome sido validado na Assembleia Geral do organismo realizada a 17 de Outubro em Hamburgo, Alemanha.
“Desde 2002, temos tido diversas competições em Portugal, que demonstraram a qualidade do nosso trabalho”, justifica Miguel Franco de Sousa. “Isso, aliado ao prestígio que Portugal tem conquistado junto da EGA, nomeadamente através do presidente da Federação Portuguesa de Golfe, Manuel Agrellos, ajudou a que esta nomeação tivesse sido efectivada.”
A Comissão de Campeonatos, actualmente presidida pela sueca Birgitta Ljung, é composta por oito elementos, representativos das quatro Regiões que compõem a EGA: Norte, Centro, Sul e Ilha Britânicas. As suas funções passam por organizar o calendário competitivo europeu e dos ‘matches’ internacionais (como St. Andrews Trophy, o Jacques Léglise Trophy e o Michael Bonnalack Trophy) e escolher os respectivos palcos.
Além de Franco de Sousa, exerce funções na EGA (que já teve como presidente-eleito o actual presidente da FPG) o português Júlio Mendes, presidente da Comissão de Handicaps e Course Rating da Federação Portuguesa de Golfe, naturalmente, na comissão do organismo europeu que tem a mesma designação.

Gabinete de Imprensa da FPG / Golf Press

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Glover arrasa nas Bermudas

O campeão do US Open Lucas Glover (na foto) assumiu a liderança do exclusivo PGA Grand Slam, destinado apenas aos vencedores dos quatro majors da temporada, ao assinar um brilhante 65 (-6), fixando um novo recorde ao renovado Port Royal Golf Course (PAR 71), nas ilhas Bermudas.
O norte-americano parte para o último dia de prova com uma vantagem de dois ‘shots’ sobre o seu compatriota Stewart Cink (British Open), estando assim bem encaminhado para receber o cheque de 600.000 dólares destinado ao vencedor.
Praticamente arredados da discussão pela vitória está o argentino Angel Cabrera (Masters) e o sul-coreano Y.E.Yang (PGA Championship), autores de voltas de 70 (-1) e 71 (PAR), respectivamente.

Agenda da semana

Após a paragem de uma semana, o Challenge Tour está de regresso para o penúltimo torneio da temporada. Ricardo Santos será o único representante português presente em Itália, no Italian Fedaration Cup, uma vez que Tiago Cruz não conseguiu entrada no ‘field’ e José-Filipe Lima decidiu tirar umas merecidas férias, após seis semans consecutivas de competição, onde se aplicou a fundo para garantir o cartão para o European Tour no próximo ano.
Destaque ainda para a participação do amador Nuno Henriques no Isleworth Collegiate Invitational, prova do circuito universitário norte-americano, que tem início domingo, dia 25.

“In the Zone”

Sem grandes dúvidas, Lee Westwood foi eleito o melhor “Jogador da Semana” para o “puttparabirdie”.
O inglês, de 36 anos, foi um dos nomes que abrilhantaram a terceira edição do Portugal Masters, realizado no bonito percurso do Oceânico Victoria Golf Course, em Vilamoura, e fez jus à fama de um dos melhores golfistas da actualidade vencendo de forma espectacular. Este triunfo deverá ter tido um sabor especial para Westwood, uma vez que não a última vitória datava há mais de dois anos.
O britânico assumiu assim a liderança da Corrida para o Dubai e ascendeu ao 5º lugar do ranking mundial.

Puttparabirdie de parabéns

O “puttparabirdie” ultrapassou hoje a bonita marca das 1000 visitas!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ao serviço do país

O Turismo de Portugal, patrocinador oficial do Portugal Masters, não deve estar nada arrependido pelo investimento feito na organização deste torneio!
Eventos como este são uma excelente publicidade para o nosso país lá fora, principalmente junto dos inúmeros britânicos e alemães que se fizeram notar no Oceânico Victoria Golf Course.
Mais de 37 mil bilhetes vendidos, quase mais 10 mil do que na edição anterior. É obra! Pode dizer-se mesmo: ‘Um sucesso’! A hotelaria e a restauração que o digam também…
Pena é que a edição do próximo ano ainda não esteja garantida. Isto porque voltaria a ser uma excelente promoção para o nosso país e para a candidatura portuguesa à Ryder Cup’2018.
Contudo, as entidades governamentais do nosso país parecem não querer ver que uma prova da dimensão da Ryder Cup poderia representar um importante catalisador para a indústria de golfe nacional e não só. É que o golfe em Portugal gera receitas globais na ordem dos 1,8 mil milhores de euros por ano!
Faz pensar no que estarão à espera os nossos govermantes…

Imagem da semana

O magnífico ‘shot’ conseguido por Lee Westwood no buraco 17 da última ronda decidiu a vitória no III Portugal Masters. Com árvores pela frente, o inglês efectuou um preciso ‘lob’, colocando a bola a cerca de 20 centímetros do buraco. Muitos já o elegeram como o melhor ‘shot’ do ano do European Tour. Que o digam os que assistiram de perto!

O torneio mais exclusivo do mundo

Tem hoje início, pelo segundo ano consecutivo nas ilhas Bermudas, o torneio mais exclusivo do mundo: o PGA Grand Slam of Golf.
O torneio, que conta apenas com a participação dos vencedores do Masters (Angel Cabrera), US Open (Lucas Glover), British Open (Stewart Cink) e PGA Championship (Y.E. Yang), será disputado no renovado Port Royal Golf Course (PAR 71).
Jim Furyk foi o vencedor da edição do ano passado, prova na qual Tiger Woods é de longe o jogador mais bem sucedido, com sete triunfos.

Nuno Henriques distinguido nos Estados Unidos

A 14ª posição individual obtida por Nuno Henriques (na foto) no The Prestige at PGA West, prova que marcou o arranque da época 2009/10 do circuito universitário norte-americano, valeu-lhe a distinção de Golfista da Semana para a Conference USA.
O madeirense terminou o evento de três dias, no qual Pedro Figueiredo obteve o 2º lugar individual e o 4º colectivo em representação de UCLA, com um agregado de duas acima do PAR, contribuindo de forma decisiva para que a sua universidade (UFC) terminasse na 10ª posição, numa prova em que participaram cinco das 40 melhores equipas do país.
Foi a primeira vez que Nuno Henriques foi distinguido com este prémio. O português volta a entrar em acção no próximo dia 25 no Isleworth Collegiate Invitational.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Westwood reentra no top-10

Após um hiato de dois anos sem sentir o sabor da vitória, Lee Westwood (na foto) conquistou este domingo o III Portugal Masters, prova do European Tour, disputado no Oceânico Victoria Golf Course, em Vilamoura. Além da subida ao primeiro lugar da Corrida para o Dubai, a Ordem de Mérito Europeia, este triunfo permitiu ao inglês, de 36 anos, ascender cinco posições, até ao quinto lugar da hierarquia mundial, um atrás daquele que é o seu melhor ranking de sempre. Esta reentrada de Westwood no top-10 atirou o australiano Geoff Ogilvy para fora deste grupo restrito.
O terceiro lugar do irlandês Padraig Harrigton no Algarve também lhe valeu a subida da 7ª para a 6ª posição, ultrapassando o sueco Henrik Stenson, num ranking que continua ser liderado sem contestação por Tiger Woods pela 228ª semana consecutiva, num total de 570.
Em relação aos portugueses, José-Filipe Lima, o único jogador luso a passar o ‘cut’ do Portugal Masters (45º), acabou por descer quatro posições, apesar de ter somado mais 0,02 pontos, mas manteve-se top-200 da hierarquia mundial, enquanto Tiago Cruz caiu oito posições, menos duas do que Ricardo Santos, que perdeu 0,01 pontos.

Os vencedores da semana

Martin Laird (na foto) teve de aplicar-se para conquistar a primeira vitória no PGA Tour. Naquele que foi a sua 53ª partipação no principal circuito norte-americano, o escocês, de 26 anos, bateu George McNeill e Chad Campbell no play-off do Justin Timberlake Shriners Hospitals for Children Open, em Las Vegas, após um empatade no final dos 72 buracos regulamentares, com um agregado de 19 abaixo do PAR. Com este triunfo, Laird, recebeu um cheque de 756.000 dólares e garantiu a isenção do cartão para o PGA Tour para os próximos dois anos.

Westwood quebra jejum de dois anos sem vencer

Lee Westwood (na foto) conquistou este domingo no Oceânico Victoria Golf Course (PAR 72), em Vilamoura, o III Portugal Masters, somando o seu 19º título no European Tour e a sua 30ª vitória em torneios internacionais, mas apenas o primeiro desde o British Masters de 2007.
“Peço desculpa por ter trazido o discurso escrito num papel, mas já se passou um par de anos desde que fiz o meu último na pele de um campeão e estou destreinado”, brincou o internacional europeu da Ryder Cup, dirigindo-se a um público que nunca lhe regateou apoios. “Senti-me a jogar em Inglaterra”, agradeceu, embora acrescentando de seguida “em Inglaterra ou em Dublin”, após ouvir uma mescla de aplausos e assobios. É que, se havia milhares de britânicos em Vilamoura, não eram menos os irlandeses que demandaram ao Algarve para acompanhar Padraig Harrington.
O irlandês Harrington não desiludiu e o terceiro lugar que arrancou, com 19 abaixo do Par, mostrou que o triplo campeão de ‘Majors’ em 2007 e 2008 está de volta à boa forma e será preciso contar com ele em 2010.
Contudo, a história do dia foi mesmo a recuperação de Westwood, que partiu no último dia em 3º, a três pancadas do sul-africano Retief Goosen e a dois do italiano Francesco Molinari, e acabou por assinar uma exibição memorável, com vários ‘shots’ memoráveis, com especial destaque para o ‘lob’ por cima das árvores no 17, deixando a bola a 20 centímetros. Com uma derradeira volta de 66 (-6), Westwood estabeleceu um novo recorde do torneio para 72 buracos, com um agregado de 265 pancadas (-23).
O prémio de meio milhão de euros fez Lee Westwood saltar do 4º para o 1º lugar na Corrida para o Dubai e é agora o grande candidato ao bónus de cinco milhões de euros que o European Tour atribuirá ao nº1 europeu no final da época de 2009.
“A Corrida para o Dubai é agora um dos meus principais objectivos, mas também pretendo ganhar alguns torneios que vou jogar, como o Mundial de Match Play e o HSBC Champions”, disse o inglês, de 36 anos.


Filipe Lima faz “balanço positivo” do 45º lugar

Apesar de não ter conseguido quebrar o seu próprio recorde de melhor resultado de um português no Portugal Masters, quando em 2007 foi 21º, com um agregado de 13 abeixo do PAR, José Filipe Lima (na foto) ficou, pelo menos, satisfeito pela sua capacidade de recuperar de um mau início.
A um ‘duplo-bogey’ no buraco 1 seguiram-se quatro birdies nos buracos 5, 6, 12 e 13, suficientes para concluir a última volta em 70 pancadas (-2).
Com três voltas abaixo do Par e uma no próprio Par-72 do Oceânico Victoria, Lima teve uma “prestação positiva”, como o próprio considerou, mas a qualidade da concorrência não permitiu que o agregado de 279 pancadas (-9) lhe permitisse alcançar melhor do que o 45º lugar, entre 126 participantes, com o consequente prémio monetário de 14.400 euros e a subida do 167º para o 159º posto na Corrida para o Dubai.
Filipe Lima não necessita de integrar o ‘top-188’ da Ordem de Mérito Europeia de 2009 porque já garantiu o cartão para o European Tour de 2010 graças ao seu actual 2º lugar no Challenge Tour Rankings.
“Comecei muito mal, estava muito enervado nos três/quatro primeiros buracos, mas consegui aguentar os nervos e acabar mais ou menos bem. Poderia ter sido pior. Mas estou contente. O balanço destes quatro dias de prova é positivo, porque estou a jogar bem”, lembrou o número 1 português, antes de parabenizar a organização. “O Masters este ano esteve muito bem. Boa organização. Tudo muito bem, embora o campo estivesse um pouco diferente dos outros anos, embora seja outro estilo. Mas de resto nada há a dizer. Com o hotel aqui mesmo ao lado do campo é uma maravilha. É um luxo ter um torneio assim em Portugal”, sublinhou.
Agora seguem-se umas merecidas férias. “Há seis semanas consecutivas que estou a jogar, e é demais. Fisicamente sinto-me bem, mas custa um pouco... Agora vou de férias seis dias para Itália, sem golfe, só para descansar. Volto a Portugal pelo Natal, para estar com a família e depois regresso em Fevereiro ou Março para preparar a temporada", referiu Lima. "Vou tentar jogar alguns torneios aqui no Algarve antes de arrancar a época europeia e, se Deus quiser, vamos ter um Lima muito melhor em 2010", concluiu o único jogador luso que passou o 'cut'.

Mais de 35 mil pessoas passaram por Vilamoura

A edição deste ano do Portugal Masters, disputada no Oceânico Victoria Golf Course, estabeleceu um novo recorde de espectadores com 37.479 bilhetes vendidos em cinco dias, 10.504 dos quais este domingo, também um novo máximo de ingressos transaccionados numa única jornada.
Recorde-se que em 2007, na sua primeira edição, ganha pelo inglês Steve Webster, venderam-se 24.188 bilhetes, e em 2008, com o sucesso do espanhol Álvaro Quirós, esse número subiu para 28.461. Agora, no melhor Portugal Masters de sempre e com um campeão conceituado como o inglês Lee Westwood, ultrapassou-se pela primeira vez a fasquia dos 35 mil.

Masters e Opens de 2010 ainda são uma incógnita

O III Portugal Masters, o torneio mais importante até agora realizado em Portugal, foi um enorme sucesso, mas o seu futuro é ainda uma incógnita. Cumpridos os primeiros três anos de contrato, esperava-se que até ao final da prova fosse oficialmente anunciada a continuação por mais três anos, ou pelo menos em 2010. Ontem houve um encontro entre Peter Adams, director de provas do European Tour, e Frederico Costa, vice-presidente do Turismo de Portugal, mas oficialmente nada foi anunciado.

Filipe Lima cai para o 45º lugar

Apesar de ter igualado o Par-72 do Oceânico Victoria Golf Course, em Vilamoura, no terceiro dia do Portugal Masters, José-Filipe Lima (na foto) voltou a perder alguns lugares na classificação. Contudo, e apesar de já estar arredado da luta pelo título, o único português a passar o ‘cut’ do mais importante torneio de golfe português e um dos mais conceituados da Europa, com três milhões de euros em prémios monetários, ainda não perdeu a esperança de fazer um brilharete.
Como admitiu o próprio, “no European Tour fazer o Par não é um bom resultado” e muito menos na chuva de ‘birdies’ a que temos assistido esta semana.
Filipe Lima, que se disponibilizou para o cargo de embaixador da candidatura portuguesa à Ryder Cup’2018, desceu do 29º ao 45º lugar, mantendo os mesmos 7 abaixo do Par, com 207 pancadas, e estabeleceu como seu grande objectivo “fazer uma boa exibição, uma boa última volta, talvez de uns 6,7 ou 8 abaixo do Par, chamar o público português e sair satisfeito”.

Goosen ascende à liderança

O terceiro dia do III Portugal Masters serviu para mostrar o porquê de Retief Goosen e Lee Westwood integrarem o restrito lote dos melhores golfistas do Mundo há vários anos.
O sul-africano Goosen, actual 20º classificado do ranking mundial, efectuou a melhor volta do terceiro dia, em 64 pancadas (-8) e saltou para o comando do torneio do European Tour patrocinado pelo Turismo de Portugal.
O antigo bicampeão do Open dos Estados Unidos parte para a última volta com um agregado de 196 pancadas (-20), um novo recorde do torneio para 54 buracos, que pertencia ao argentino Daniel Vancsic (-18) desde 2007).
Contundo, Goosen tem a forte concorrência de Lee Westwood, que apesar de ser o actual nº4 europeu e 11º mundial, não ergue qualquer troféu desde 2007 e estabeleceu este Portugal Masters como um ponto de viragem na sua carreira.
O inglês, que tem defendido esta semana publicamente a candidatura portuguesa à organização da Ryder Cup de 2018, também efectuou uma boa terceira volta, em 66 pancadas (-6) e aparece na terceira posição, com um agregado de 199 (-17).
Entre Goosen e Westwood surge ensanduichado no segundo lugar o surpreendente Francesco Molinari, “apenas” o nº70 do ‘ranking’ mundial mas ex-campeão do Open de Itália.
O italiano de Milão, adepto do Inter e grande admirador de José Mourinho, perdeu a liderança que ocupou durante os dois primeiros dias, mas está a apenas 1 pancada de Goosen.
Uma boa terceira volta em 68 pancadas (-4), deixou o mais novo dos irmãos Molinari com um agregado de 197 (-19) e com boas hipóteses de somar o seu segundo título no European Tour.
Os 35 primeiros jogadores estão separados por apenas 10 pancadas e os oito primeiros distam a escassos 5 ‘shots’. Ainda na quinta-feira Westwood recordava que chegou a “ganhar um torneio depois de recuperar 7 pancadas no último dia”. Portanto, como se pode ver, vai assistir-se a um último dia fascinante no Portugal Masters, com numerosos candidatos ao título, incluindo o mais consagrado de todos os participantes, o irlandês Padraig Harrington, número 7 do mundo, que figura no 9º lugar, com 202 pancadas (-14).


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Filipe Lima salva a honra lusa

Dos seis profissionais e dois amadores portugueses presentes no III Portugal Masters, José-Filipe Lima (na foto) foi o único a passar o ‘cut’, apurando-se para os dois últimos dias do mais importante torneio de golfe português e um dos mais conceituados da Europa, com três milhões de euros em prémios monetários.
“Estou triste por ser o único português a passar o ‘cut’. Hoje (ontem) havia a pressão do ‘cut’ e um pouco mais de vento, com os ‘greens’ mais pisados. É verdade que a experiência ajudou-me um pouco e explica que seja o único. Vou tentar representar Portugal o melhor possível”, prometeu José-Filipe Lima
Apesar de pelo segundo dia consecutivo ter batido o Par-72 do Oceânico Victoria Golf Course, campo desenhado pelo consagrado Arnold Palmer, com um cartão de 70 pancadas (-2), Filipe Lima caiu do 11º para o 29º lugar da classificação, o que demonstra bem a elevada qualidade de jogo a que se tem assistido no soalheiro Algarve.
“O nível dos jogadores este ano é superior e o campo está um pouco mais fácil”, disse o nº1 português, que vê agora mais complicado o objectivo de ganhar o torneio, mas que poderá ainda bater a melhor classificação de sempre de um português (21º), estabelecida por ele próprio em 2007.
O italiano Francesco Molinari (-15) e o sul-africano Charl Schwartzel (-14) mantiveram-se nas duas primeiras posições, mas os nomes famosos do ‘field’ já se começam a posicionar em posição de ataque.
O irlandês Padraig Harrington, o mais conceituado dos 126 participantes, com os seus três títulos do Grand Slam nos últimos três anos, carimbou a melhor volta do torneio até ao momento, 62 pancadas (-10), igualando o seu melhor ‘score’ de sempre e ficando a apenas 1 pancada do recorde do campo.
“Igualei o meu melhor resultado de sempre, mas não é todos os dias que faço um 62. Só que quando parti para o campo estava com -3 e sabia que o líder ia com -15. Este é um campo em que se pode arriscar. Portanto, senti a pressão, mas ganhei o dia porque fiz um bom resultado. Se hoje tivesse feito -7 em vez de -10 teria ficado desapontado porque tive imensas oportunidades», disse o número 7 da hierarquia mundial, que ainda acredita que poderá ganhar o torneio e aproximar-se da primeira posição da Corrida para o Dubai (Ordem de Mérito Europeia), onde é o 21º.
O actual nº1 europeu, o norte-irlandês Rory McIlroy, ainda não apareceu no seu máximo e anda escondido no 46º lugar (-5), dois ‘shots’ atrás de Filipe Lima, mas outros nomes famosos têm dado boa conta de si, designadamente o sul-africano Retief Goosen, antigo bicampeão do US Open, que com uma segunda volta de 64 (-8), assumiu o 4º lugar, com 131 pancadas (-12), empatado com Pablo Martin, o espanhol que espantou em Cascais em 2007, quando se tornou no primeiro amador a vencer um torneio do European Tour no Estoril Open de Portugal.
Entre os grandes candidatos há ainda que contar com o inglês Lee Westwood e o espanhol Álvaro Quirós, 6ºs classificados, com 132 pancadas (-11). Westwood é o actual nº4 europeu e nº11 mundial e se vencer galgará para nº1 na Corrida para o Dubai, enquanto Quirós pretende defender o título de campeão do Portugal Masters.

Filipe Lima avista o top-10

Arrancou ontem no Oceânico Victoria Golf Course (PAR 72), em Vilamoura, a terceira edição do Portugal Masters, o mais importante torneio português e um dos mais relevantes do European Tour, que distribui três milhões de euros em prémios monetários.
Tal como se previa pelos resultados positivos dos últimos tempos, José-Filipe Lima (na foto) foi o melhor representante luso da jornada ao entregar um cartão de 67 pancadas (-5), resultado que o deixou no 11º lugar.
“Não estou nada eufórico, nem muito contente, porque não joguei muito bem. Estou cansado por jogar há sete semanas seguidas e pela viagem do Cazaquistão, e falhei alguns ‘shots’ e ‘putts’, mas é só descansar um pouco e ficarei melhor”, garantiu Lima, admitindo ter beneficiado por jogar ao lado de dois grandes “craques” da Ryder Cup, o dinamarquês Thomas Bjorn e o irlandês Darren Clarke.
Destaque também para a prestação de Tiago Cruz, que, com uma volta em 68 pancadas (-4), também se colocou em boa posição para atacar os lugares cimeiros, ocupando a 17ª posição, empatado com mais 14 jogadores, entre os quais os vencedores de torneios do ‘Grand Slam’ Retief Goosen e Bem Curtis e o actual seleccionador europeu da Ryder Cup, Colin Motgomerie.
“Foi uma volta com zero erros. Passar o ‘cut’ é o objectivo, mas tem de haver mais motivação para além disso e penso no ‘top-30’”, comentou o jogador do Oceânico Team Portugal, que em 2007 terminou o Portugal Masters no 69º lugar.
Mas Filipe Lima e Tiago Cruz não são os únicos portugueses dentro do ‘cut’ provisório. Ricardo Santos, António Rosado e José Maria Jóia, todos com 70 pancadas (-2), integram o grupo dos 51º classificados, onde encontramos igualmente jogadores da Ryder Cup como Miguel Angel Jiménez, Paul Broadhurst e Paul McGinley.
Destaque para José Maria Jóia que, com apenas 18 anos, pode tornar-se no primeiro amador a passar o ‘cut’ no Portugal Masters, ele que tem como ponto mais alto da sua carreira a conquista do Campeonato Internacional Amador da Turquia no ano passado.
“Foi uma experiência óptima. É sempre bom competir com estas estrelas do European Tour. Este ano já tinha jogado no Estoril Open de Portugal mas a lista de inscritos do Portugal Masters é muito melhor”, declarou o campeão nacional de sub-18 de 2008.
Fora do ‘cut’ provisório estão António Sobrinho (PAR), Nuno Campino (+2) e o amador Tiago Rodrigues (+8). Os dois profissionais ainda têm boas hipóteses de qualificar-se para os dois últimos dias de prova, caso consigam hoje um bom resultado, mas Tiago Rodrigues perdeu praticamente todas as hipóteses de seguir em frente, devendo usar o dia para ganhar mais experiência competitiva ao mais alto nível do golfe mundial.

Molinari lidera

No Challenge Tour, a II Divisão do golfe profissional europeu, Filipe Lima é o nº2 do ‘ranking’ e tem como grande rival o nº1 Edoardo Molinari. Por isso, não deixa de ser curioso que neste regresso de Lima ao European Tour (I Divisão) a luta pelo título esteja a passar pelo irmão mais novo, Francesco Molinari, o primeiro líder deste III Portugal Masters.
O adepto do Inter de Milão, treinado por José Mourinho, concluiu a primeira volta em 63 pancadas (-9), um resultado que fica a apenas 2 pancadas do recorde do Oceânico Victoria e que iguala o melhor ‘score’ de sempre deste italiano.
Entre as grandes “estrelas” do torneio patrocinado pelo Turismo de Portugal, o que está melhor posicionado é Lee Westwood. O inglês está no grupo dos 5º classificados, com 66 pancadas (-6), empatado, entre outros, com Bradley Dredge, um dos jogadores que ganhou para o País de Gales a Taça do Mundo disputada neste mesmo Oceânico Victoria em 2005.
O irlandês Padraig Harrington, nº7 mundial, surge no grupo dos 32º classificados, com 69 pancadas (-3), as mesmas do seu compatriota e actual nº1 europeu, Rory McIlroy.
Veja aqui o resumo do primeiro dia de prova.

Foto: cortesia João Lobato


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Opens e Masters aguardam novo ministro

Os Opens de Portugal, masculino e feminino, e o Portugal Masters de 2010 esperam pela tomada de posse do novo Governo para avançarem com a sua preparação e calendarização nos mapas de competições europeias.
O anterior ministro da Economia, responsável pelo Turismo, já terá garantido a organização do Portugal Masters de 2010, mas será o próximo responsável pelo Turismo a dar "luz verde" para a assinatura do contrato com o European Tour.
O mesmo se passa com os Opens masculino e feminino, não se sabendo ainda onde vão decorrer nem qual será o prémio monetário, questões a acertar após aprovação governamental.

David Howell vence o Pro-Am

A vitória da edição deste ano do ‘Pro-Am’ do Portugal Masters sorriu ao inglês David Howell (na foto), com 48 pancadas, 24 abaixo do PAR. O membro da selecção europeia da Ryder Cup jogou ao lado dos amadores Steven Penney, Frank Gilmer e Peter Charles, convidados da Oceânico e do Turismo de Portugal.
Aliás, o pódio da prova de abertura do Portugal Masters revela um domínio britânico, como mostra o segundo lugar do norte-irlandês Graeme McDowell, acompanhado pelos amadores Connor Ridge, Tristan Mullally e Sinead Keny, e a terceira posição do inglês Ross McGowan, com a companhia de John Bergin, João Vieira Pereira e João d'Eça Pinheiro.
O único português convidado a jogar o ‘Pro-Am’, José-Filipe Lima, ficou em 9º lugar, com 55 pancadas, 17 abaixo do Par, o mesmo resultado do actual nº1 europeu, Rory McIlroy. Lima actuou, como de costume, ao lado do seu amigo Joaquim Oliveira, integrado na equipa de amadores da SportTV, que contou ainda com Domingos Garcia e José Rebelo de Andrade.
“O Joaquim foi logo a correr para Guimarães para ver o jogo (de futebol) de Portugal com Malta e eu vou puxar aqui pela selecção”, disse Lima, que, por ter nascido em França, poderia ter algumas dúvidas no ‘play-off’ de apuramento para o Mundial de futebol da África do Sul, mas dissipou-as num ápice: “no ‘play-off estou totalmente por Portugal e se houvesse um Portugal-França dar-me-ia um gozo enorme uma vitória de Portugal”, revelou.
Os prémios especiais no torneio foram para Manuel Quinta (responsável pelo golfe no ACP), Sharon Henderson e Tristan Mullaly.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Agenda da semana

O III Portugal Masters vai recolher todas as atenções do “puttparabirdie” esta semana. Os profissionais José-Filipe Lima, Ricardo Santos, Tiago Cruz, António Rosado, António Sobrinho e Nuno Campino e os amadores Tiago Rodrigues e José Maria Jóia vão defender as cores nacionais numa prova que conta com a presença de alguns dos melhores jogadores do mundo como Padraig Harrington, Rory McIlroy, Lee Westwood e Retief Goosen. A não perder!

“In the Zone”

Pedro Figueiredo teve uma estreia memorável no circuito universitário norte-americano e como tal não podia deixar de merecer o estatuto de “Jogador da Semana” para o “puttparabirdie”.
Ao bater nas três voltas o percurso de La Quinta (PAR 72), na Califórnia, “Figgy” terminou o The Prestige at PGA West na segunda posição individual, de longe o melhor representante de UCLA no torneio, e ajudou a sua universidade a terminar no quarto lugar colectivo.
Um resultado que mostra que a sua aposta em rumar aos Estados Unidos para conciliar os estudos com o golfe de alto nível revelou-se acertada!

Figueiredo foi segundo na estreia oficial por UCLA

Pedro Figueiredo (na foto) teve uma excelente estreia no circuito universitário norte-americano. O jovem luso, que este ano trocou Portugal pelos Estados Unidos para prosseguir os seus estudos, terminou no segundo lugar individual do The Prestige at PGA West, prova que marcou o arranque da época 2009/10, e ajudou a sua equipa, UCLA, a terminar na quarta posição colectiva.
Na terceira e última ronda, e tal como já havia acontecido nos dois primeiros dias do torneio, Figueiredo voltou a assinar o melhor resultado de UCLA com um cartão de 70 pancadas (-2), depois de quatro birdies e dois bogeys, terminando no segundo lugar individual, com um agregado de 210 pancadas (69+71+70), seis abaixo do PAR, a seis do vencedor Daniel Jennevret (TCU).
Apesar deste resultado, “Figgy” não evitou que a sua equipa ficasse na quarta posição colectiva, com 872 pancadas, oito acima do PAR, a 22 ‘shots’ dos campeões TCU.
Já Nuno Henriques despediu-se com um 76, após um birdie e cinco bogeys, naquela que foi a sua pior volta ao percurso de La Quinta (PAR 72), na Califórnia. Mesmo assim, o madeirense foi o melhor representante da UFC, terminando empatado no 14º lugar individual, com 218 pancadas (73+69+76), duas acima do PAR, e ajudando a sua equipa a terminar na 10ª posição colectiva, com um agregado de 888 ‘shots’.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Figueiredo e Henriques em grande

Pedro Figueiredo foi o melhor representante de UCLA no segundo dia do The Prestige at PGA West, prova que marca o arranque da época 2009/10 do circuito universitário norte-americano.
O português assinou um 71 (-1), com três birdies e dois bogeys, ao percurso de La Quinta (PAR 72), na Califórnia, mas não evitou que a sua equipa caísse para o terceiro lugar da tabela, com um total de 579 pancadas (280+299), 3 acima do PAR, a cinco da Universidade de Stanford (289+285).
A nível individual, Pedro Figueiredo subiu uma posição, sendo agora segundo classificado, com 140 pancadas (69+71), quatro abaixo do PAR, mas agora a quatro ‘shots’ do líder Daniel Jennevret (TCU), autor de voltas de 69 (-3) e 67 (-5), respectivamente.
Já Nuno Henriques (na foto) esteve em destaque ao assinar um 69 (-3) – o segundo melhor resultado do dia –, com quatro birdies e um bogey, resultado esse que lhe permitiu ascender da 22ª à 5ª posição individual, com um total de 142 (73+69) pancadas, duas abaixo do PAR.
Contudo, a sua Universidade, a UFC, não evitou a queda para o 9º lugar, com 695 pancadas (297+297), 18 acima do PAR.

Peixinhos entre os tubarões

Tem início esta quinta-feira a terceira edição do Portugal Masters, prova que irá disputar-se no Oceânico Victoria Golf Course, em Vilamoura, incluída no circuito PGA European Tour, e que este ano irá distribuir três milhões de euros em prémios monetários.
Com um ‘field’ do melhor que já passou por Portugal, que conta, por exemplo, com os irlandeses Padraig Harrington (7º do ranking mundial) e Rory McIlroy (número 18 do mundo e líder da Ordem de Mérito Europeia), os espanhóis Alvaro Quirós (50º e campeão da segunda edição do Portugal Masters) e Miguel Angel Jiménez (40º), o inglês Lee Westwood (11º), o sul-africano Retief Goosen (20º) ou o sueco Robert Karlsson (24º), oito portugueses irão procurar brilhar.
Pela forma que vem evidenciando nas últimas duas semanas – vitória no Ecco Tour Championship e segundo lugar no ALLIANZ Golf Open Grand Toulouse –, as maiores expectativas recaem sobre José-Filipe Lima, embora também não devamos descurar as prestações dos profissionais Ricardo Santos, António Sobrinho e Nuno Campino (qualificados com base no ranking nacional), Tiago Cruz e António Rosado (por convite dos patrocinadores) e os amadores Tiago Rodrigues e José Maria Jóia, hiper-motivados por competir com alguns dos melhores golfistas mundiais.
Vamos ver como se dão os “peixinhos” entre os “tubarões”…

Imagem da semana

Ao receber um torneio da dimensão e prestígio que é o Portugal Masters, o nosso país consolida o seu posicionamento internacional como destino de referência para a prática do golfe. Reconhecendo essa importância, o Turismo de Portugal suporta na integra o valor do prize-money deste torneio (3 milhões de euros).
Eleito diversas vezes pela imprensa especializada europeia como “melhor destino de golfe”, Portugal disponibiliza, actualmente, cerca de 80 campos, 44 por cento deles localizados na região do Algarve.
Mobilizando mais de 300 mil jogadores por ano e 1,4 milhões de voltas, a modalidade gera, a nível nacional, 1,8 milhões de euros de receitas e 1,1 milhões de dormidas.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Lima lidera armada lusa no III Portugal Masters

Oito jogadores portugueses vão defender as cores nacionais no melhor Portugal Masters de sempre.
O em forma José-Filipe Lima (na foto), recém-vencedor do Ecco Tour Championship, na Dinamarca, e segundo classificado esta semana no ALLIANZ Golf Open Grand Toulouse, em França, vai liderar a armada portuguesa que irá tentar rivalizar com muitos dos melhores jogadores do Mundo presentes na III edição do Portugal Masters, o torneio do PGA European Tour, patrocinado pelo Turismo de Portugal.
O nº1 português e nº2 no Challenge Tour Ranking será acompanhado pelos profissionais Ricardo Santos, Tiago Cruz, António Rosado, António Sobrinho e Nuno Campino, bem como pelos amadores Tiago Rodrigues e José Maria Jóia.
Ao disputar-se a apenas cinco semanas do Campeonato do Mundo do Dubai, o Portugal Masters atraiu a sua melhor lista de inscritos de sempre, com destaque para o triplo campeão de torneios do ‘Grand Slam’, o irlandês Padraig Harrington.
Os bilhetes para ver Padraig Harrington, Álvaro Quirós (campeão em título), Filipe Lima e demais portugueses no Oceânico Victoria, de 15 a 18 de Outubro, com o sempre popular ‘Pro-Am’ no dia 14, estão disponíveis em www.europeantourtickets.com ou pelos telefones (+351) 289 310 338 (Portugal) e +44 (0) 800 023 2557 (Reino Unido e Irelanda).
O pacote válido valido de quarta-feira, 14 de Outubro, dia do ‘Pro-Am’, até Domingo, dia 18 de Outubro, custa €45 por pessoa, com cada bilhete diário a ascender apenas a €15. Grupos de mais de dez pessoas podem adquirir um bilhete de um dia pelo preço reduzido de €10, enquanto menores de 16 anos têm entrada livre desde que acompanhados por um adulto pagante.

Para mais informações, é favor contactar:
Communications Division
The European Tour
Tel: +44 (0) 1344 840400
Fax: +44 (0) 1344 840444
Email: media@europeantour.com

CONTACTO: Hugo Ribeiro
Telefones: 964045622 / 934220853 / 91 584 56 97
E-mail: presspgaportugal@sapo.pt
Websites: www.europeantour.com / www.fpg.pt / http://www.uppsports.com
Foto: Filipe Lima, cortesia WE CAN Inspire Brands Lda.

Lima entra para o top-200

José-Filipe Lima continua a subir imparavelmente no ranking mundial. Depois de ter atingido o 232º lugar da hierarquia mundial na semana passada depois da vitória no Ecco Tour Championship, o segundo lugar alcançado pelo português este domingo no ALLIANZ Golf Open Grand Toulouse voltou a permitir-lhe escalar mais 43 lugares e entrar pela primeira vez no top-200.
Lima é 189º do mundo, num ranking que continua ser liderado sem contestação por Tiger Woods pela 227ª semana consecutiva, num total de 569.

Os vencedores da semana

Liderados por Tiger Woods, os Estados Unidos conquistaram a sétima Presidents Cup, ao vencerem a equipa Internacional, composta pelos melhores estrangeiros a actuar em solo norte-americano, por 19 ½ - 14 ½.
O número 1 mundial foi a grande figura deste tradicional ‘match’, conquistando o ponto que permitiu aos Estados Unidos levantar o troféu e tornando-se apenas no terceiro jogador na história da Presidents Cup a vencer os cinco jogos em que participou, igualando o registo de Mark O’Meara (1996) e Shigeki Maruyama (1998).
A vitória contundente de domingo sobre Y.E. Yang, por 6/5, foi ainda uma espécie de vingança de Woods, que deixou escapar o triunfo no PGA Championship para o sul-coreano na última ronda do torneio.

“Figgy” já deixa a sua marca

Trocou Portugal pelos Estados Unidos mas tudo parece permanecer como antes.
Pedro Figueiredo (na foto) esteve ao seu nível na estreia por UCLA no arranque do The Prestige at PGA West, prova que marca o arranque da época 2009/10 do circuito universitário norte-americano e que se disputa até esta terça-feira no percurso de La Quinta (PAR 72), na Califórnia. O jovem luso concluiu a primeira ronda em 69 pancadas (-3), após cinco birdies e dois bogeys, e contribuiu para que a sua equipa assumisse a liderança do torneio, com 280 (-8), e dois ‘shots’ de vantagem sobre Stanford.
A nível individual, “Figgy” integra o grupo dos terceiros classificados, a uma pancada do primeiro lugar, ocupado pelo duo Sihwan Kim (Stanford) e Johan de Beer (TCU). Já Nuno Henriques, o outro jogador português presente em prova, foi o melhor representante da UFC, ao assinar um 73 (+1), com um birdie e dois bogeys, não impedindo, contudo, que a sua equipa terminasse o dia empatada na oitava posição, com 297 (+9), entre as 13 universidades participantes. Na tabela individual, o madeirense está empatado na 22ª posição.

Lima foi segundo em França

O segundo lugar alcançado por José-Filipe Lima no ALLIANZ Golf Open Grand Toulouse confirmou a boa forma do português para o Portugal Masters desta semana.
Depois do triunfo da semana passada no Ecco Tour Championship, Lima voltou a mostrar os seus argumentos no Golf de Toulouse-Silh (PAR 72) culminando a sua participação com um 67 (-5), fruto de seis birdies e um bogey, que o deixaram a apenas duas pancadas do vencedor, o inglês John Parry, autor de um magnífico 63 (-9) na despedida.
O jogador luso ainda chegou a co-liderar a prova no 13º buraco, mas um bogey no 15, combinado com o birdie de Parry no mesmo buraco, colocaram um ponto final nas aspirações do português.
Lima, que já tinha garantido o cartão do European Tour para a próxima temporada, cimentou assim o segundo lugar no ranking do Challenge Tour, ao receber um cheque de 16.500 euros, que elevam os seus ganhos para 132.532€.

domingo, 11 de outubro de 2009

Lima pode fazer história

Depois do triunfo da semana passada no Ecco Tour Championship, José-Filipe Lima (na foto) está em boa posição para tornar-se no primeiro jogador a vencer dois torneios consecutivos no Challenge Tour na presente temporada.
O jogador luso assinou um 66 (-6) – sete birdies e um bogey – na terceira volta ao Golf de Toulouse-Silh (PAR 72) e ascendeu ao terceiro lugar do ALLIANZ Golf Open Grand Toulouse com um total de 202 pancadas (68+68+66), a duas do líder, o finlandês Antti Ahokas (64+69+67). “Estou a jogar bem, apesar de ter cometido alguns erros estúpidos durante a semana”, admitiu Lima.

sábado, 10 de outubro de 2009

Figueiredo preparado para a estreia

Pedro Figueiredo (na foto) terá amanhã a primeira prova de fogo desde que se mudou para os Estados Unidos.
O jogador luso vai integrar a equipa de UCLA no The Prestige at PGA West, prova do circuito universitário norte-americano, mas não será o único português presente na competição, uma vez que o madeirense Nuno Henriques fará parte do conjunto da UCF.
O torneio, que arranca este domingo em La Quinta, Califórnia, terá a duração de três dias e será disputado na modalidade de ‘stroke play’ (54 buracos).

Lima ainda sonha na despedida de Santos

A possibilidade de José-Filipe Lima (na foto) repetir a vitória da semana passada, agora no ALLIANZ Golf Open Grand Toulouse, mantém-se em aberto, depois de o jogador luso repetir o 68 (-4) da véspera ao Golf de Toulouse-Silh (PAR 72).
Os seis birdies e dois bogeys assinados por Lima permitiram-lhe ascender ao grupo dos 21ºs classificados com 136 pancadas (68+68), oito abaixo do PAR, a cinco do trio da frente composto pelo australiano Matthew Zions, agora na companhia do belga Nicolas Colsaerts, autor de um magnífico 62 (-10), e do argentino Alan Wagner.
Fora do ‘cut’ ficou Ricardo Santos. O algarvio até registou duas voltas abaixo do PAR ao percurso francês, mas acabou por falhar a passagem para os dois últimos dias de prova por apenas uma pancada.
O 71 (-1) de ontem, com quatro birdies, um bogey e um duplo, foi assim insuficiente para Ricardo Santos garantir o apuramento, terminando a sua prestação empatado na 67ª posição, com um agregado de 140 pancadas (69+71), quatro abaixo do PAR.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Lima e Santos entram com o pé direito em França

Depois da vitória da semana passada no Ecco Tour Championship, José-Filipe Lima (na foto) voltou a mostrar que está a atravessar um bom momento de forma.
O jogador luso iniciou a sua participação no ALLIANZ Golf Open Grand Toulouse, que está a disputar-se no Golf de Toulouse-Silh (PAR 72), em França, com um excelente cartão de 68 pancadas (-4), depois de sete birdies, um bogey e um duplo bogey, mas este resultado apenas o deixe empatado na 35ª posição, a quatro ‘shots’ do quarteto da frente composto pelo finlandês Antti Ahokas, o francês Charles-Edouard Russo, o chileno Mark Tullo e o australiano Matthew Zions, todos com 64 pancadas (-8).
Logo atrás de Lima, está o outro português em prova Ricardo Santos. O algarvio assinou um 69 (-3), com seis birdies, um bogey e um duplo bogey, e integra o grupo dos 46ºs classificados, dentro do ‘cut’ provisório.

Golfe olímpico em 2016

Após uma ausência de mais de um século, o golfe vai voltar a integrar o desporto Olímpico, a par o rugby de sete, depois da aprovação da assembleia do Comité Olímpico Internacional (COI).
As duas modalidades irão fazer parte do Programa Olímpico na competição que se vai realizar no Rio de Janeiro, cidade escolhida pelo COI na semana passada para a organizar os Jogos Olímpicos de 2016.
A última vez que o golfe havia sido modalidade olímpica fora nos Jogos de 1904 na cidade norte-americana de St.Louis, numa altura em que os Estados Unidos e o Canadá eram os únicos países participantes.
A prova terá um formato de 72 buracos em 'stroke-play', tanto para os homens como para as senhoras, com um ‘field’ de 60 jogadores em cada competição, sendo que os 15 primeiros classificados dos rankings mundiais têm entrada directa. Os restantes jogadores serão qualificados com base no ranking, com um máximo de dois jogadores por país, que não tenham dois ou mais jogadores no top-15.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Joana Silva Pinto e Tomás Silva vencem Taça FPG

Joana Silva Pinto fez a “dobradinha” nos ‘majors’ amadores nacionais ao vencer ontem, no percurso Ribagolfe I, no concelho de Benavente, a Taça da Federação Portuguesa de Golfe, ela que em Abril passado, no Porto Santo Golfe, havia se sagrado campeão nacional.
A jogadora do Estela GC, de 19 anos, que repete assim a façanha alcançada em 2007, quando conquistou estes mesmos dois troféus, teve de se aplicar a fundo para superar a sua grande rival Marta Vasconcelos, garantindo o triunfo apenas no 36º e último buraco regulamentar, por 1 up (um buraco de vantagem).
Joana Silva Pinto reconheceu que, no início do ano, não estava à espera de sair vencedora dos dois “majors” nacionais. “Foi uma surpresa, mas treinei muito para isto. Não comecei bem o torneio, mas depois fui melhorando dia após dia”, disse a jogadora da Estela, que, ainda assim, teve de sofrer até ao fim depois de estar a vencer por 4up após 12 buracos decorridos na segunda volta.
Já Marta Vasconcelos, depois do título de vice-campeã nacional, teve novamente de se contentar com o segundo lugar na Taça. A representante do Oporto GC esteve em grande nível do 'tee' ao 'green', mas hipotecou as suas hipóteses falhando muitos 'putts' de dois metros para dentro. “Acho que a minha recuperação nos últimos buracos colocou alguma justiça no resultado. Se tivesse sido mais desnivelado, não reflectiria o que joguei”.
A grande surpresa aconteceu na prova masculina, com Tomás Silva (CG Estoril), de apenas 16 anos, a conquistar o seu primeiro triunfo num dos dois ‘majors’ do golfe nacional, após derrotar categoricamente o campeão nacional Ricardo Melo Gouveia, por 5/4 (cinco buracos de vantagem e quatro para jogar).
“Estou feliz como nunca”, sublinhou Tomás Silva. “Tenho vindo a jogar bem e estava bem preparado. Na final, soube aproveitar as oportunidades que me surgiram”, acrescentou. A grande revelação da Taça justifica este triunfo com o “investimento que a Federação e o Estoril têm feito em mim, proporcionando-me a entrada em torneios internacionais, que me deram rodagem para ganhar consistência.”
Ricardo Melo Gouveia averbou a segunda derrota com Tomás Silva em menos de duas semanas, depois de ter perdido com ele, na Ilha Terceira, por ocasião da Taça de Portugal – Tranquilidade, um evento colectivo que coloca frente a frente as regiões do Centro, Sul, Norte e Ilhas. “Ele jogou bem e, como nos Açores, aproveitou melhor as oportunidades. E de tarde jogou ainda melhor do que de manhã”, reconhecei Melo Gouveia.

Melhore o seu ‘chipping’

O profissional norte-americano Bobby Eldridge explica como pode melhorar a sua técnica no ‘chipping’ variando a distância dos seus ‘chips’ utilizando ferros diferentes, em vez de utilizar apenas o ‘sand wedge’, alterando a velocidade ou adaptando o swing.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Campeões Nacionais na final da Taça FPG

Depois de conquistarem o Campeonato Nacional Absoluto, em Abril, na ilha de Porto Santo, Ricardo Melo Gouveia (CG Vilamoura) e Joana Silva Pinto (Estela GC) têm hoje a oportunidade de juntar a Taça da Federação Portuguesa ao palmarés.
Melo Gouveia, que ontem ultrapassou nos “quartos” o seu companheiro de clube, o campeão nacional de sub-16 Gonçalo Pinto (4/3), e nas “meias” Paulo Ferreira (Estela GC) por um resultado idêntico, vai defrontar na final o estorilense Tomás Silva, que eliminou sucessivamente Marcus Lester (CG Vilamoura), numa partida que só terminou no 19º buraco, e Francisco Almeida (Oporto GC), “carrasco” do ainda detentor da Taça, Manuel Violas Jr., por uns confortáveis 5/4.
Nas Senhoras, não houve surpresas, com Joana Silva Pinto a superar Carla Cruz (CG Estoril) nas meias-finais (2/1), para encontrar no ‘match’ decisivo a sua grande rival Marta Vasconcelos (Oporto GC), campeã nacional em 2008 e vice-campeã em 2009, vencedora do embate com Magda Carrilho (Quinta do Peru), por 2 up.

Agenda da semana

O Challenge Tour desloca-se esta semana a França para a realização do ALLIANZ Golf Open Grand Toulouse, onde José-Filipe Lima, recém- vencedor do Ecco Tour Championship, vai procurar novamente intrometer-se na discussão pelo triunfo. Contudo, Lima não será o único jogador luso presente na prova, já que Ricardo Santos também integra o ‘field’ do torneio, onde Tiago Cruz ficou de fora.

“In the Zone”

José Filipe Lima foi o eleito sem qualquer hesitação pelo “puttparabirdie” como Jogador da Semana.
O jogador luso, que já não vencia desde 2004, após os triunfos no Aa St. Omer Open e no Challenge de Espanha, somou a terceira vitória da carreira ao conquistar este fim-de-semana na Dinamarca o Ecco Tour Championship, embora tenha sido a primeira por Portugal, já que há cinco anos Lima ainda representava a França.
Por essa razão, este resultado passa a ser a melhor marca de um jogador português no Challenge Tour, superando o terceiro lugar alcançado por Tiago Cruz no Man No Open de 2007 na Áustria.
Esta vitória permite ainda a Lima subir ao segundo lugar da Ordem de Mérito do Challenge Tour – e consequentemente garantir o cartão para o European Tour de 2010 –, bem como ascender à 232ª posição da hierarquia mundial.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Imagem da semana

José Filipe Lima não escondeu a emoção na hora da vitória no Ecco Tour Championship, prova do Challenge Tour, que se realizou na Dinamarca. “O meu coração estava a bater muito forte na última pancada, porque já há algum tempo que não ganhava um torneio. Estou muito feliz”, sublinhou o português.

Lima eleva o nome de Portugal!

Após umas longas, mas merecidas férias, nada melhor para o “puttparabirdie” como regressar ao activo com uma das histórias mais vibrantes da temporada golfística nacional.
Depois das vitórias no Aa St. Omer Open e no Challenge de Espanha, em 2004, José-Filipe Lima aproveitou da melhor maneira um triplo bogey do italiano Edoardo Molinari no penúltimo buraco do Ecco Tour Championship, prova dinamarquesa do Challenge Tour, para assegurar um triunfo que lhe garante o cartão do European Tour, o principal circuito do golfe europeu, por mais um ano.
Uma vitória que, certamente, irá motivar Filipe Lima para a participação no Portugal Masters, a disputar-se no Oceânico Victoria Golf Course, em Vilamoura, entre os próximos dias 15 e 18.
"Tenho a garantia de que salvei o cartão do European Tour para 2010, por isso, este ano vou ao Portugal Masters para jogar um bom jogo, sem pressões, ao contrário dos outros anos, em que ia lá à procura de um bom resultado para manter o cartão. Este ano vou a Vilamoura para estar com outros portugueses e divertir-me a jogar, com ambição", afirmou Filipe Lima, que terá a companhia de mais cinco compatriotas na prova lusa: os profissionais Ricardo Santos, António Sobrinho e Nuno Campino e os amadores Tiago Rodrigues e José Maria Jóia.
Uma palavra de destaque também para António Rosado que no seu ano de estreia no circuito alemão EPD Tour terminou num honroso 31º lugar, com ganhos de 4850,94 euros, isto apesar do principal objectivo do algarvio não ter sido cumprido – procurava terminar entre os cinco primeiros da Ordem de Mérito para garantir o cartão para o Challenge Tour.