2º Seminário Internacional de Gestão do Desporto

O Hotel Vila Galé Lagos vai acolher, no dia 15 de Maio, o 2.º Seminário Internacional de Gestão do Desporto, abordando os temas da construção e manutenção de instalações desportivas e o golfe. Destinado a dirigentes, gestores, técnicos desportivos e estudantes, a iniciativa pretende “contribuir” para a melhoria da actuação e prestação dos serviços desportivos, apresentando novas tendências e debatendo os desafios do futuro. Entre os diversos prelectores, contam-se o presidente do Instituto de Desporto de Portugal (IDP), Luís Sardinha, o presidente da Federação Portuguesa de Golfe, Manuel Agrellos, e a presidente honorária da Real Federación Española de Golf, Emma Machimbarrena.
Para mais informações ou inscrições, pode consultar o sítio da entidade organizadora do seminário, a empresa municipal Lagos em Forma, em http://www.lagosemforma.pt/ContentDetail.aspx?id=499.

Agenda da semana

Depois do honroso 34º lugar alcançado no Ballantine’s Championship, José-Filipe Lima prepara-se para disputar esta semana o Open de España, que se vai realizar no PGA Golf Catalunya. Neste torneio, o golfista luso terá a companhia, entre outros, do argentino Estanislao Goya, vencedor do Madeira Islands Open, e do irlandês Michael Hoey, campeão no Estoril Open de Portugal. Contudo, os principais "cabeças de cartaz" da prova são Colin Montgomerie, detentor do maior número de vitórias no European Tour, 31, a primeira das quais no Open de Portugal em 1989, o norte-americano John Daly, vencedor de um British Open e um PGA Championship, e os abfitriões Miguel Angel Jimenez, Pablo Martin e Gonzalo Fernandez-Castaño. O irlandês Peter Lawrie é o actual campeão em título.
Tiago Cruz e Ricardo Santos também vão estar em acção esta semana, mas no Challenge Tour. Depois de há duas semanas terem feito a estreia na edição deste ano do circuito, durante o Tusker Kenya Open, os dois portugueses vão agora participar no Moroccan Classic, em El Jadida, Marrocos. Tiago Cruz vai procurar repetir a excelente prestação de Nairobi, onde alcançou um 27º lugar, enquanto Ricardo Santos está determinado em alcançar um lugar que lhe permita, desta vez, passar o ‘cut’.
No PGA Tour, as atenções vão estar viradas para o Quail Hollow Championship. Em vésperas de se realizar o Players Championship, a prova que distribuiu o maior prémio monetário do circuito profissional, os principais jogadores preparam-se para adquirir algum ritmo competitivo, uma vez que grande parte deles não joga desde a presença no Masters. Tiger Woods lidera um ‘field’ que integra dez dos primeiros 15 jogadores do ranking mundial, entre os quais Phil Mickelson, Sergio Garcia, Padraig Harrington e Vijay Singh. O actual detentor do título Anthony Kim e o recente vencedor do Masters, Angel Cabrera serão outras das principais figuras presentes em Charlotte.

In the Zone

Parece mentira, mas é a mais pura realidade. O que está a acontecer a Gonzalo Fernandez-Castaño é digno de um filme. Esta semana, no Ballantine’s Championship, o espanhol terminou o seu terceiro torneio consecutivo na segunda posição, depois do Estoril Open de Portugal e do Volvo China Open. Tal como já havia acontecido no nosso país, Fernandez-Castaño voltou a cair no play-off, ficando num lugar que, segundo a lenda Gary Player, “apenas se recorda a tua mulher e o teu cão, isto se tens uma boa mulher e um bom cão”. Será que em semana do Open de Espanha, o apoio do seu público poderá dar-lhe o “clique” que falta para somar a primeira vitória da época.
O certo é que este é, sem dúvida, o melhor momento da carreira do madrilenho, que, curiosamente, coincide com a visita do último mês a Stan Utley, “guru” do jogo curto, que trabalha com o também espanhol Sérgio Garcia, número 3 do ranking mundial.
Assista ao vídeo em que Stan Utley dá algumas dicas para que consiga meter mais “putts”!

De cortar a respiração!

É, provavelmente, o buraco mais radical do Mundo. Impróprio mesmo para quem sofre de vertigens! Jogar o buraco 19 do Legends Golf & Safari Resort, na África do Sul, custa 220 dólares, mas quem conseguir fazer um hole-in-one, ganhará um milhão de dólares. Um prémio bastante aliciante e que em tempos de crise faz pensar qualquer um...
A grande dificuldade é que o ‘tee’ fica a cerca de 430 metros de altura – a bola demora cerca de 30 segundos para atingir o green - e para lá chegar só mesmo a bordo de um helicóptero. A organização assegura a gravação de um DVD com a proeza de cada jogador. Veja, em baixo, o vídeo onde Padraig Harrington e Raphel Jacquelin experimentam as sensações do Extreme 19th hole!

Imagem da semana

Pode não haver entradas duras como no futebol ou contacto físico como no boxe, mas o golfe pode tornar-se perigoso quando crocodilos, como os que vivem no lago junto ao buraco 18 do TPC Louisiana, onde esta semana se disputou o Zurich Classic of New Orleans, sobem ao relvado. Depois do susto sofrido por Davis Love III no ano passado (ver aqui), a organização do torneio tomou medidas preventivas, sinalizando todos os pontos críticos do percurso.

Harrington em queda

Numa semana em que os principais jogadores do Tour voltaram a repousar, houve apenas uma mexida no top-10 do ranking mundial. O irlandês Pedraig Harrinton (na foto) voltou a ser o principal prejudicado, ao ser ultrapassado na sexta posição pelo inglês Paul Casey, depois de na semana passada já ter perdido o quinto posto para Kenny Perry.
O destaque desta semana vai para Thongchai Jaidee e Jerry Kelly. O tailandês venceu o Ballantine’s Championship e entrou para o top-50 – trepou 24 lugares, da 73ª para a 49ª posição –, enquanto a vitória norte-americano no Zurich Classic of New Orleans valeu-lhe uma subida de 63 lugares – do 141º para a 78º posto.
Em relação aos portugueses, o 34º lugar alcançado por José Filipe Lima na Coreia do Sul, valeu-lhe uma ascensão de dois lugares no ranking, enquanto Tiago Cruz e Ricardo Santos, que não jogaram esta semana, perderam seis e sete posições, respectivamente.

Jaidee vence no play-off, Lima 34º

O tailandês Thongchai Jaidee (na foto) foi o vencedor do Ballantine’s Championship, que se disputou esta semana no Pinx Golf Club (PAR 72), na Coreia do Sul, depois de levar a melhor sobre o espanhol Gonzalo Fernandez-Castaño e o coreano Jang Sung-Hoon no play-off. Jaidee começou o dia com uma desvantagem de quatro ‘shots’ para o líder Robert Jan-Derksen, mas uma tarde desastrada do holandês permitiu ao jogador, de 39 anos, terminar empatado no primeiro lugar e forçar a decisão do título para um buraco extra. Aí, o birdie alcançado pelo tailandês foi suficiente para garantir o cheque de 350 mil euros destinado ao vencedor, naquela que foi a sua segunda vitória do ano em torneios co-organizados pelo European e Asian Tour, depois do Enjoy Jakarta Indonésia Open, em Março.
Já José-Filipe Lima terminou empatado no grupo dos 34ºs classificados, depois de uma volta de 74 pancadas (+2), num dia em que acertou 7 de 14 ‘farways’ e 12 ‘greens’ para um total de 32 putts (dois a um e 15 a dois). Com este resultado, o português vai levar para casa 14910 euros.
Assista aqui aos melhores momentos do último dia de prova.

Ricardo Melo Gouveia e Joana Silva Pinto são os novos campeões nacionais amadores

Ricardo Melo Gouveia sagrou-se no Porto Santo Golfe (PAR 72) campeão nacional amador, sucedendo a Pedro Figueiredo, vencedor das duas edições anteriores do Campeonato Nacional Individual Absoluto. Contudo, o golfista do Clube de Golfe de Vilamoura, que já havia conquistado este mesmo título, mas nas categorias de sub-12 e sub-14, não teve um dia relaxado, principalmente devido ao ‘forcing’ final de Manuel Violas Jr (Oporto GC)., que concluiu a última volta em 69 pancadas, três abaixo do PAR. Depois de três dias bastante modestos, o ex-campeão Pedro Figueiredo (Quinta do Peru) deu finalmente um ar da sua graça ao apresentar igualmente um ‘score’ de 69 pancadas, resultado esse que lhe permitiu terminar a prova no terceiro lugar.
“Já há muito tempo que esperava por um resultado destes. Tenho trabalhado muito para isso”, disse Melo Gouveia, que concluiu os primeiros nove buracos com duas pancadas acima do par, enquanto Jóia e Violas, com grandes exibições na primeira metade do campo, apesar do vento forte que soprava, estavam nessa altura com quatro e três abaixo do par, respectivamente. “Na primeira volta, eles (Violas e Jóia) meterem imensos ‘putts’. Eu sabia que não podia ser sempre assim e continuei a fazer o meu jogo, mantive a calma. Estava ciente de que estava a jogar bem e só esperava pelo momento certo para dar a volta”, explicou o novo campeão.
Nas Senhoras, Joana Silva Pinto repetiu o título conquistado em 2007. A jogadora do Estela, que esteve afastada da competição durante 13 meses, devido a uma fractura numa perna, liderou de início ao fim, terminando a prova com quatro ‘shots’ de vantagem sobre a sua antecessora Marta Vasconcelos (Oporto GC), que acabou por pagar a factura de uma segunda volta desastrosa, em que apresentou um cartão de 90 pancadas. A fechar o pódio ficou Lara Vieira (Santo da Serra).
“Não vim a Porto Santo para ser campeã, apenas para ganhar ritmo. Mas as coisas saíram melhor do que eu estava à espera”, confessou Joana Silva Pinto.
Em paralelo com esta competição, realizou-se no campo de 9 buracos do Porto Santo Golfe o I Campeonato Nacional Pitch & Putt. Hugo Espírito Santo (Quinta das Lágrimas) entrou para a história ao sagrar-se o primeiro campeão.

Kelly volta a vencer sete anos depois

As dúvidas sobre o vencedor do Zurich Classic of New Orleans pairou sobre o TPC Louisiana (PAR 72) até ao 18º buraco, mas foi o norte-americano Jerry Kelly (na foto) que acabou por ser mais feliz. O jogador , de 42 anos, partiu para a última volta com uma vantagem de três ‘shots’ sobre a concorrência, mas ainda apanhou um susto quando viu o seu compatriota Charles Howell III assumir a liderança a meio do percurso. Contudo, dois bogeys, nos buracos 15 e 17, não permitiram a Howell mais do que terminar empatado no segundo lugar, juntamente com o sul-africano Rory Sabatini e Charles Wi, com um agregado de 13 abaixo do PAR, a uma pancada do primeiro lugar. Caso fizesse birdie no 18, Steve Marino, que no último dia jogou na mesma formação de Kelly, até poderia ter forçado o ‘play-off’, mas não foi além de um bogey, terminando na 5ª posição.
Foi o terceiro triunfo de Jerry Kelly no PGA Tour, o primeiro desde a vitória no Advil Western Open, em 2002, precisamente há 200 participações atrás.

Ochoa triunfa em casa

A mexicana Lorena Ochoa (na foto) conquistou o Corona Championship pela terceira vez na sua carreira (2006, 2008 e 2009), disputado no Três Marias Residential Country Club, no seu país natal. No entanto, a número 1 do ranking mundial teve de aplicar-se a fundo para superar a norueguesa Suzann Peterssen, que terminou na segunda posição a apenas um ‘shot’ de distância. Foi o 26º triunfo de Lorena Ochoa, de 27 anos, no LPGA Tour, o segundo esta época, depois do Honda LPGA Thailand.

Filipe Lima continua a subir na tabela

O holandês Robert-Jan Derksen (na foto) teve de aplicar-se a fundo para permanecer no topo da classificação do Ballentine’s Championships, que está a disputar-se no Pinx Golf Club (PAR 72), na Coreia do Sul. O golfista, de 35 anos, apresentou um cartão de 75 pancadas (+3), mas num dia em que os ventos fortes que pairaram sobre as Jeju Islands afectaram todos os jogadores, esse resultado foi suficiente para manter uma vantagem de dois ‘shots’, agora sobre o espanhol Pablo Martin, autor de uma volta em 74 pancadas, que procura a sua primeira vitória como profissional no European Tour, já que em 2007 venceu o Estoril Open de Portugal ainda como amador – foi o primeiro na história do circuito.
O nevoeiro matinal, que forçou ao adiamento da terceira ronda em três horas, transformou-se em ventos quase ciclónicos, que eventualmente terão sido a razão para que apenas um dos 74 jogadores em campo conseguisse bater o PAR 72 do Pinx Golf Club. O francês François Delamontagne foi o autor dessa proeza, com um ‘score’ de 71 pancadas (-1), resultado que lhe permitiu ascender ao grupo dos 6ºs classificados, onde se inclui o três vezes vencedor de majors, o sul-africano Ernie Els.
Pelo terceiro dia consecutivo, José Filipe Lima voltou a começar da melhor maneira. Um birdie logo no primeiro buraco parecia dar inicio a mais uma excelente prestação do português, mas os bogeys no 2 e no 8 e os double bogeys no 4 e 5 “forçaram-no” a terminar a primeira volta com um resultado de cinco acima do PAR. Nos segundos nove buracos, Filipe Lima voltou a entrar com um birdie no 10, resultado que iria repetir no 17, já depois de ter feito um bogey no 15. Ao terminar a sua ronda em 76 pancadas (+4), um dos 13ºs melhores ‘scores’ do dia, o golfista luso, voltou a subir na classificação, ocupando agora a 27ª posição. Em termos estatísticos, Filipe Lima acertou 5 de 14 ‘farways’ e fez 8 ‘greens in regulation’, para um total de 29 putts (sete greens a um putt e onze a dois).
Assista aqui aos melhores momentos do terceiro dia.

Melo Gouveia ruma ao título

Ricardo Melo Gouveia (na foto) caminha a passos largos para conquistar, pela primeira vez, o título de campeão nacional amador, ele que já foi coroado, mas em sub-12 e sub-14. Ao concluir a terceira volta em 71 pancadas, o golfista do Vilamoura CG tornou-se no único jogador, até ao momento, a bater PAR 72 do Porto Santo Golfe, e parte para a última volta com uma vantagem de seis ‘shots’ sobre o seu companheiro de clube José Maria Jóia, que ontem ascendeu à segunda posição. Manuel Violas Jr. e Tiago Rodrigues, ambos do Oporto GC, bem como o actual bicampeão nacional Pedro Figueiredo, fecham o top-5.
“Amanhã vou jogar igual, bater cada ‘shot’ como se fosse o mais importante da minha vida. Veremos se no fim foi suficiente para ganhar”, disse Melo Gouveia ao Gabinete de Imprensa da FPG. “Não posso dizer que esteja a jogar o melhor golfe da minha vida, mas, pelo menos, progredi no jogo curto e na condição física. Além disso, estou a aproveitar as oportunidades que me vão surgindo”, acrescentou. Apesar da diferença que os separa de Melo Gouveia, José Maria Jóia e Manuel Violas Jr. ainda acreditam na vitória. “Se eu fizer uma boa volta e ele jogar mal, é possível”, disse o primeiro. “Seis pancadas, neste campo, não é nada. Dois ou três maus buracos podem acontecer a qualquer um”, reforça Violas, que soma um total de 14 acima do par no conjunto dos primeiros cinco buracos.
Nas prova das Senhoras continua tudo em aberto. Joana Silva Pinto (Estela) permanece na liderança, mas agora com apenas dois ‘shots’ de vantagem sobre Lara Vieira (Santo da Serra), que subiu à 2ª posição por troca com Susana Ribeiro (Miramar). Já a ainda campeã Marta Vasconcelas (Oporto GC) entrou para o top-5, atrás de Mariana Vidal (Santo da Serra), após realizar a melhor volta do dia (76), isto depois de na véspera ter ficado praticamente arredada da discussão pelo título, ao entregar um cartão de 90 pancadas, 18 (!) acima do PAR.

Filipe Lima passa o ‘cut’

Robert-Jan Derksen é o novo líder do Ballentine’s Championships, que está a disputar-se no Pinx Golf Club (PAR 72), em Jeju Island, na Coreia do Sul. O holandês, que iniciou o dia empatado no primeiro lugar, até passou por algumas dificuldades, mas acabou por terminar a segunda volta com 69 pancadas (-3), e assumir o primeiro lugar, com um agregado total de nove abaixo do PAR. A dois ‘shots’ de Derksen estão o tailandês Thongchai Jaidee (71) e o coreano Kang Wook-Soon (69). Os anteriores líderes Mark Brown (73) e Gonzalo Fernandez-Castaño (74) não conseguiram bater o PAR 72 do Pinx Golf Club e caíram para os grupos dos quartos e sétimos classificados, respectivamente.
Já os “cabeças de cartaz” Henrik Stenson e Ernie Els estão empatados na 28ª posição, após uma volta em 74 pancadas, depois do 68 na ronda inaugural.
Quem continua a realizar uma prestação extremamente positiva é José-Filipe Lima. Tal como no primeiro dia, o português voltou a estar duas abaixo do PAR - quatro birdies (1, 4, 9 e 10) e dois bogeys (3 e 5) –, masno fim iria novamente apresentar um cartão de 72 pancadas, depois de bogeys no 12 e 18. Ao contrário do primeiro dia, Filipe Lima acertou apenas 10 ‘greens’ (contra os 17 da véspera) e nove ‘farways’ (10 na ronda inaugural), mas esteve bem melhor no putt – depois de 35 no primeiro dia, fez 28 (oito greens a um putt e dez a dois). Com duas voltas no PAR, o golfista luso assegurou assim um lugar entre os 74 jogadores que superaram o ‘cut’, fixado em +1.
Assista aqui aos melhores momentos do primeiro dia.

Ricardo Melo Gouveia em primeiro

A discussão pelo título de campeão nacional amador está ao rubro! Com duas voltas por jogar ao Porto Santo Golfe (PAR 72), os cinco primeiros estão separados por apenas 3 pancadas. Ricardo Melo Gouveia (Vilamoura CG) é o novo líder da prova, depois de efectuar a melhor volta do dia – 74 pancadas –, a par de Pedro Figueiredo (Quinta do Peru), sobre quem leva apenas dois ‘shots’ de vantagem. Aliás, o bicampeão nacional em título tem a companhia no segundo posto de Tiago Rodrigues, líder após o primeiro dia, e Manuel Violas Jr., ambos jogadores do Oporto Golf Club, que efectuaram voltas de 77 e 76 pancadas, respectivamente. José Maria Jóia, 5º classificado, também continua na corrida, a três ‘shots’ do líder, depois de apresentar um ‘score’ de 75 pancadas.
“(Depois de dois duplos bogeys, nos buracos 3 e 4) estava sem confiança, mas recuperei-a com o eagle no 8. A partir daí, comecei a jogar bem. Tive cabeça para dar a volta ao jogo”, disse Melo Gouveia ao Gabinete de Imprensa da FPG. “Sinto-me bem, é sempre bom estar à frente, principalmente num torneio como este, mas ainda faltam 36 buracos.”
Nas Senhoras, Joana Silva Pinto (Estela), que está de regresso à competição, após 13 meses de ausência, devido a uma fractura grave numa perna, ascendeu à liderança, com um ‘shot’ de vantagem sobre Susana Ribeiro (Miramar). A três pancadas do primeiro lugar está Lara Vieira (Santo da Serra), que fecha os lugares do pódio. Já Marta Vassconcelos (Oporto GC) perdeu praticamente todas as hipóteses de revalidar o título, depois de um impensável 90 (+18), que a relegou para o sexto lugar, a dez pancadas da líder.

Putt trai Filipe Lima

O Ballentine’s Championships, que teve ontem início em Jeju Island, na Coreia do Sul, está ao rubro, com 77 jogadores a terminarem a primeira volta abaixo do PAR 72 do Pinx Golf Club. O espanhol Gonzalo Fernandez-Castaño, vice-campeão nos últimos dois torneios em que participou (Estoril Open de Portugal e Volvo China Open), e o neo-zelandês Mark Brow, que terminou o último Volvo China Open no grupo dos terceiros, lideram depois de apresentarem um cartão de 65 pancadas (-7), embora tenham uma vantagem de apenas um ‘shot’ sobre um trio de jogadores. Dois dos principais favoritos, Henrik Stenson e Ernie Els, respectivamente número 9 e 16 do ranking mundial, também continuam na corrida pela vitória, após terminarem o primeiro dia empatados no 9º lugar, a três pancadas do topo da primeiro lugar.
Apesar de ter sido o último jogador a conseguir entrada no ‘field’, José-Filipe Lima (na foto) esteve em bom plano. O português teve um início espectacular com dois birdies nos primeiros três buracos, mas acabou por terminar com uma volta de 72 pancadas (PAR), depois de dois bogeys no 5 e 17, dois Par-3. O putter foi mesmo a grande “dor de cabeça” de Filipe Lima, que acertou 10 de 14 ‘farways’ e efectuou 17 ‘greens em regulation’ - fez 35 putts (dois greens a três, 13 a dois e três a um).
Assista aqui aos melhores momentos do primeiro dia.

Tiago Rodrigues lidera em Porto Santo

Tiago Rodrigues (na foto) assumiu a liderança do 76º Campeonato Nacional Individual Absoluto, ao concluir a primeira volta ao Porto Santo Golfe (PAR 72), percurso que acolheu a recente edição do Madeira Islands Open, prova pontuável para o European Tour, em 74 pancadas (+2). Contudo, o golfista do Oporto GC está longe de ter a vitória garantida, uma vez que o seu companheiro de clube Manuel Violas Jr. e Ricardo Melo Gouveia (CG Vilamoura) repartem o segundo lugar, a apenas um ‘shot’ de distância. Quem não iniciou a prova da melhor maneira foi Pedro Figueiredo (Quinta do Peru). O bicampeão nacional amador em título apresentou um cartão de 77 pancadas (+5) e está empatado no 6º lugar, juntamente com outro dos favoritos, José Maria Jóia (CG Vilamoura), a três 'shots' da primeira posição.
“Correu bem”, disse Tiago Rodrigues ao Gabinete de Imprensa da FPG. “Não aproveitei alguns dos buracos mais fáceis, mas estive bem nalguns dos mais difíceis, com bons pares e um ‘birdie’ no 4. Para o primeiro dia de prova, foi bom.” Além deste ‘birdie’, o nortenho registou mais três (no 8, 12 e 15), contra seis ‘bogeys’ (1, 3, 5, 10, 13 e 16). “Este é um dos campos mais difíceis do país”, considerou. Manuel Violas Jr. teve um começo conturbado, com três ‘bogeys’ e um duplo nos primeiros cinco buracos, mas do 6 até ao 17 protagonizou, no entanto, uma grande recuperação, com quatro ‘birdies’ e oito pares, antes de fechar com um novo duplo ‘bogey’ no 18. “Fiz uma asneira muito grande, um ‘flop’ com o ‘sand wedge’ para o lago que antecede o ‘green’. Acabar assim é uma sensação horrível, mas estou jogar bem”, afirmou.
Na prova de Senhoras, o equilíbrio foi a nota dominante do primero dia. Mariana Vidal (Santo da Serra), Susana Ribeiro (Miramar), Lara Vieira (Santo da Serra) e Joana Silva Pinto (Estela) estão empatadas no primeiro lugar, com um total de 82 pancadas (+10), menos uma do que a campeã do ano passado Marta Vasconcelos (Oporto GC).

Agenda da semana

Três semanas depois de ter falhado o “cut” do Estoril Open de Portugal, José-Filipe Lima (na foto) volta à acção em torneios do European Tour. O golfista luso está na Coreia do Sul para disputar o Ballantine’s Championship, um torneio que contará com figuras bem conhecidas no seu ‘field’. O sueco Henrik Stenson, número 9 do ranking mundial, é o cabeça de cartaz, mas Lee Westwood (14º) e Ernie Els (16º) não lhe ficam nada atrás. Destaque ainda para as presenças do espanhol Gonzalo Fernandez-Castaño (65º), vice-campeão da edição deste ano do Open de Portugal, após perder no play-off com Michael Hoey, e segundo classificado no recente Volvo China Open, bem como o norte-americano Fred Couples (79º) e o norte-irlandês Graeme McDowell, terceiro no Open da Madeira e campeão em título.
No PGA Tour, as atenções vão estar viradas para o Zurich Classic of New Orleans. O número 5 do mundo Kenny Perry, vice-campeão do Masters de Augusta, depois de ter sido derrotado por Angel Cabrera no play-off, é o jogador mais bem cotados em prova, embora Mike Weir K.J. Choi, Nick Watney e Steve Stricker sejam também nomes a ter em conta. O argentino Andres Romero venceu o ano passado.
A nível nacional, destaque para a realização da principal prova do circuito amador português, o Campeonato Nacional Absoluto Individual, no Porto Santo Golfe, na Madeira. Pedro Figueiredo (Quinta do Peru), José Maria Jóia (CG Vilamoura) e Manuel Violas Jr. (Oporto GC) são os principais favoritos em Homens, enquanto Marta Vasconcelos (Oporto GC), Joana Silva Pinto (Estela) e Magda Carrilho (Quinta do Peru) são as favoritas nas Senhoras. Pedro Figueiredo e Marta Vasconcelos vão defender o título conquistado o ano passado no Montado.

PGA Portugal não acompanha o ritmo da FPF

Realiza-se esta semana o Campeonato Nacional Absoluto Individual, a principal prova pontuável para o circuito amador português. Será uma boa altura para alguns jovens jogadores se mostrarem e outros confirmarem o talento que vêm demonstrando nos últimos tempos. Mas numa visão mais futurista, quais as perspectivas destes, se alguma vez pretenderem passar a profissionais? Para quem tiver sonhos ilimitados, será possível fazer uma carreira em Portugal ou a emigração é um “mal necessário” como vai acontecer com o prodígio Pedro Figueiredo (na foto). O jogador da Quinta do Peru conseguiu uma bolsa de estudos da UCLA, a famosa universidade de Los Angeles, onde deverá ingressar no final do Verão, e terá a possibilidade de conciliar os estudos com a prática do golfe, podendo aí sim alimentar com certezas a possibilidade de fazer carreira como profissional.
Apesar das dificuldades inerentes à transição para o profissionalismo, Tiago Cruz e Ricardo Santos são dois excelentes exemplos do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na Federação Portuguesa de Golfe (FPG). O apoio a estes dois golfistas, tal como sucede agora com os melhores jogadores nacionais, vem de longe e em muito contribuiu para a hegemonia de ambos no panorama do golfe amador em Portugal. Tiago Cruz venceu quase tudo internamente, ao mesmo tempo que Ricardo Santos sobressaía mais no estrangeiro em provas da EGA. No momento em que ambos optaram pelo profissionalismo, a FPG quis dar continuidade ao seu projecto e criou o Oceânico Golf Team Portugal, a sua própria equipa de profissionais. Contudo, neste momento, o circuito português parece “adormecido” e a única maneira dos profissionais de golfe portugueses sobreviverem é a aposta no ensino. Sem possibilidades de competir em Portugal, Tiago Cruz e Ricardo Santos tem a sorte de contar com o apoio da FPG para fazer aquilo que mais gostam em provas do Challange Tour, mas isso não acontece com a maioria dos profissionais.
Por isso, neste momento a pergunta que se coloca não é saber como superar as dificuldades de uma passagem a profissional, mas se há perspectivas de futuro para a profissionalização. Que futuro vislumbram os novos jovens jogadores em Portugal? Se os nossos jovens conseguem ombrear com os melhores amadores mundiais porque será que têm dificuldades em conseguirem-no fazer a nível profissional? Será que o trabalho que tem vindo a ser feito pela FPG está a ser devidamente acompanhado pela PGA Portugal (Associação Portuguesa de Golfe Profissional)? Haverá comunicação entre a FPG e a PGA Portugal? Será que vale a pena investir dinheiros públicos para formar bons jogadores e depois a PGA Portugal abandoná-los? O que têm feito as entidades responsáveis pelo golfe profissional para aproveitar os bons valores que saem da formação? Há competência na PGA Portugal? Porquê que este ano o circuito português só terá uma prova oficial? A PGA Portugal ainda existe? Estas são algumas perguntas que gostaria de ver respondidas.

Imagem da semana

Colin Montgomerie (na foto) é uma referência do golfe europeu e mundial. O escocês, de 45 anos, deslocou-se esta semana a Pequim para disputar o Volvo China Open, o seu 501º (!) torneio no European Tour, e foi agraciado com um troféu único, entregue por Per Ericsson, Presidente e CEO da Volvo Event Management, por ser o líder de prémios monetários da história do Volvo Masters, que este ano não se irá disputar, regressando em 2010. Montgomerie é o único jogador que participou em todas as 21 edições do Volvo Masters, vencendo a competição por duas vezes e terminando no top-10 em outras 12 ocasiões.
Na China, o oito vezes vencedor da Ordem de Mérito do European Tour, sete delas consecutivas – de 1993 a 1999 –, que conquistou a primeira das suas 31 vitórias no circuito, no Open de Portugal (1989), mostrou que ainda está em boa forma, ao terminar a prova no grupo dos 25ºs classificados, com um agregado de 289 pancadas (+1), a nove do campeão Scott Strange.

General Management of Golf Courses

Dias 27 e 28 de Abril, a Universidade do Algarve organiza um seminário intitulado “General Management of Golf Courses”, leccionado pelo Sr. Martyn Jones da National Turfgrass Foundation.

Programa

Martyn Jones é actualmente um dos maiores peritos mundiais na gestão de relvados. Durante 20 anos foi responsável pelo departamento de Turfgrass Science na Universidade de Myerscough e é um pioneiro no desenvolvimento de investigação e educação em Turfgrass Science. Martyn Jones coordena actualmente a National Turfgrass Foundation, uma organização sem fins lucrativos com o objectivo de angariar financiamento para projectos de investigação, pertencendo ainda à direcção da British Turf & Landscape Irrigation Association e da Independent Greenkeepers Association.

27 e 28 de Abril 2009, das 19:00 às 23:00 Anfiteatro Verde da FERN Universidade do Algarve

MAIS INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES em WWW.PLATAFORMAGOLFE.COM
Beneficie de um desconto confirmando a sua inscrição até ao próximo dia 20 de Abril.
Para quaisquer esclarecimentos contactar:
João Mil-Homens 917284534
joaomh@ualg.pt

Perry troca de lugar com Harrington

Com os principais jogadores do Tour a tirarem uma semana de descanso, após a participação no Masters, o top-10 não sofreu grandes mexidas. A única alteração foi a troca de posições entre Kenny Perry (na foto), agora 5º classificado, com Padraig Harrington. Tiger Woods continua a liderar o ranking mundial pela 202ª semana consecutiva, a 544ª da sua carreira, com 1,35 pontos de vantagem sobre Phil Mickelson,
O destaque desta semana vai para Brian Gay e Scott Strange. O norte-americano venceu o Verizon Heritage e subiu 46 posições, ocupando agora o 53º lugar, o mais alto da sua carreira, enquanto o australiano entrou para o top-100, depois de vencer o Volvo China Open, subindo 34 lugares, de 123º para 89º.
Em relação aos portugueses, mesmo sem jogar José Filipe Lima ganhou três lugares no ranking, enquanto Ricardo Santos e Tiago Cruz, presentes no Tusker Kenya Open, prova do Challenge Tour, perderam dez e onze posições, respectivamente.

Tiago Cruz acaba da melhor forma

Depois de um início nada auspicioso no Tusker Kenya Open, Tiago Cruz foi obrigado a adaptar o seu jogo às exigências do Muthaiga Golf Club, acabando por terminar a prova num honroso 27º lugar, com um agregado de 285 pancadas, uma acima do PAR.
No último dia, o profissional do Oceânico Millenium mostrou que pode ombrear com os melhores e, tal como na segunda volta, voltou a apresentar um cartão de 69 pancadas, duas abaixo do PAR, graças a cinco birdies (3, 7, 10, 11 e 18) e três bogeys (8, 12, 17). Este resultado permitiu a Tiago Cruz amelhar 1.530 euros e ascender à 45ª posição do ranking do Challenge Tour. Recorde-se que Ricardo Santos, o outro português presente na prova, acabou por não passar o ‘cut’, terminando empatado no 83º lugar.
O inglês Gary Boyd (na foto) foi o vencedor do Tusker Kenya Open.

Strange coroado em Pequim

Uma recuperação heróica de Scott Strange (na foto) permitiu-lhe vencer o Volvo China Open, disputado no Beijing CBD International Golf Club (PAR 72) e somar a segunda vitória no European Tour, depois do The Celtic Manor Wales Open de 2008. O australiano iniciou o último dia de prova a quatro ‘shots’ de Richard Finch, mas uma volta de 68, quatro abaixo do PAR, e um dia desastroso do homem que liderava o torneio (74) permitiram-lhe subir ao lugar mais alto do pódio, com uma pancada de vantagem sobre o espanhol Gonzalo Fernandez-Castaño, que já tinha sido vice-campeão na edição deste ano do Open de Portugal. Mark Brown e Ashley Hall, que estabeleceram um novo recorde do campo na terceira ronda (65 pancadas), terminaram empatados no terceiro lugar, juntamente com Richard Finch, a dois ‘shots’ do primeiro lugar.
Veja aqui aos melhores momentos do Dia 1, Dia 2, Dia 3 e Dia 4.

Gay bate todos os recordes

Brian Gay (na foto) viveu uma semana inesquecível durante o Verizon Heritage, disputado no Harbour Town Golf Links (PAR 71), na Caolina do Sul, Estados Unidos. Aquele que é o único jogador a ter vencido dois campeonatos Southeastern Conference assumiu a liderança do torneio ao segundo dia e nunca mais largou o topo da classificação. O cartão de 64 pancadas (-7) apresentado por Gay na última ronda permitiu-lhe terminar com um agregado de 20 abaixo do PAR – superou o recorde do torneio estabelecido por Loren Roberts em 1996 – e uma vantagem de dez ‘shots’ sobre os concorrentes mais directos, Luke Donald e Briny Baird – mais três do que a anterior melhor marca da prova alcançada por Davis Love III em 1998. Além disso, esta vitória foi a primeira no PGA Tour com uma vantagem de dois dígitos, desde o triunfo de Phil Mickelson no BellSouth Classic de 2006, por 13 ‘shots’. Foi a segunda vitória da carreira de Brian Gay no circuito americano, depois de no ano passado ter conquistado Mayakoba Golf Classic.
Assista aqui aos melhores momentos do Dia 1, Dia 2, Dia 3 e Dia 4.

Tiago Cruz cai uma posição

Um duplo bogey no último buraco impediu aquela que seria a segunda volta consecutiva de Tiago Cruz abaixo do PAR ao Muthaiga Golf Club.
O português até começou o dia com um bogey no primeiro buraco, resultado que iria repetir no 8, mas três birdies em quatro buracos (9, 10 e 12) colocaram o profissional do Oceânico Millenium com um resultado provisório de -1. Contudo, um erro no derradeiro buraco, um PAR 5 onde já havia feito bogey ontem, fez com que Tiago Cruz terminasse o dia com um agregado de 72 pancadas (+1).
O golfista luso ocupa agora o grupo dos 43ºs classificados, numa tabela que continua a ser liderada pelo inglês Gary Boyd.

Tiago Cruz recupera e passa o ‘cut’

Depois de um dia para esquecer, Tiago Cruz (na foto) conseguiu restabelecer-se e garantir a passagem do ‘cut’. O profissional do Oceânico Millenium terminou o segundo dia com um resultado de 69 pancadas (-2) e subiu ao grupo dos 42ºs classificados. Para a boa prestação do português em muito contribuíram os três birdies alcançados nos primeiros seis buracos. A desilusão do dia acabou por ser Ricardo Santos, que ficou fora do ‘cut’, depois de terminar a sua volta ao percurso do Muthaiga Golf Club, com um agregado de cinco acima deste PAR 71. O jogador luso, que no final da primeira ronda tinha boas perspectivas para passar ao terceiro e quarto dias de prova, até fez cinco birdies, mas contrapôs esta excelência com a irregularidade, como mostram os quatro bogeys, o duplo e o quadruplo bogey, este logo no primeiro buraco, do seu cartão.
O inglês Gary Boyd destacou-se no primeiro lugar, depois de arrasar com um cartão de 64 pancadas, fruto de oito birdies (!) e apenas um bogey.

Portugueses longe dos primeiros lugares

Ricardo Santos e Tiago Cruz começaram ontem a disputar o seu primeiro torneio do ano do Challenge Tour, embora sem grande brilho. Mesmo assim, Santos (na foto) está em boa posição para passar o ‘cut’ do Tusker Kenya Open, que está a realizar-se no Muthaiga Golf Club (PAR 71), ao terminar o primeiro dia de prova empatado na 55ª posição, com um agregado de 72 pancadas, uma acima do PAR. O golfista do Oceânico Victoria GC esteve bastante regular, somando três birdies e quatro bogeys. Já Tiago Cruz pode ter comprometido as suas aspirações na prova, ao apresentar um cartão de 75 pancadas (+4), com dois bogeys e um duplo bogey – ocupa o grupo dos 100º classificados.
Na liderança está o dinamarquês Soren Jull, com um ‘score’ de cinco abaixo do par, embora no seu encalço esteja um grupo de quatro jogadores.

Unidos pelo golfe olímpico

Está em marcha uma campanha a favor da inclusão do golfe no programa dos Jogos Olímpicos de 2016. 18 jogadores de primeira linha, entre os quais Tiger Woods e Sérgio Garcia, respectivamente primeiro e terceiro do ranking mundial, enviaram uma carta dirigida ao Comité Olímpico Internacional (COI) dos respectivos países a pedir o seu voto no próximo mês de Outubro em Copenhaga, altura em que será anunciado o nome da cidade que vai acolher a edição desse ano e quais os dois novos desportos a ser incluídos na competição. As cartas remetidas aos membros do COI destacam a actual universalidade do golfe, que foi desporto olímpico pela última vez nos Jogos de St. Louis, em 1904, contando apenas com a participação dos Estados Unidos e Canadá. As lendas do golfe masculino e feminino Jack Nicklaus e Annika Sorenstam encabeçam a campanha olímpica da Federação Internacional de Golf, organismo reconhecido pelo COI como interlocutor nas negociações.
Além do golfe, os outros seis desportos candidatos à edição de 2016 são o karaté, squash, patinagem, basebol e softbol, estes dois últimos olímpicos em Pequim’2008, mas suprimidos para Londres’2012.

Melo Gouveia caiu nos "oitavos" em França

Ricardo Melo Gouveia foi o melhor representante português no Internacional de França de Juniores (Troféu Michel Carlhian), disputado no Golf de Toulouse Seilh (PAR 72). O jovem do CG Vilamoura terminou a fase de ‘stroke play’ na 17ª posição, com um agregado de 148 pancadas (74+74), garantindo uma vaga na fase de match-play, onde depois de ultrapassar o alemão Alexander Matlari (2/1), caiu nos oitavos-de-final aos pés do italiano Matteo Manassero (2/1), que apenas viria a perder na final com o anfitrião Romain Wattel (1 up). Além de Ricardo Melo Gouveia, a comitiva portuguesa esteve ainda representada por Miguel Gaspar (CG Estoril), que terminou no 39º lugar, com 153 pancadas (74+79), a uma do ‘cut’ destinado aos 32 primeiros classificados, e Gonçalo Pinto (CG Vilamoura), 64º posicionado entre os 120 participantes, com um total de 157 pancadas (78+79).

Agenda da semana

Depois de nas últimas semanas ter mostrado estar em boa forma, ao passar o ‘cut’ do Madeira Islands Open (49º lugar) e Estoril Open de Portugal (54º classificado), Ricardo Santos (na foto) prepara-se para fazer a sua estreia esta época no Challenge Tour, uma espécie de 2ª Divisão europeia, durante o Tusker Kenya Open, em Nairobi (Quénia). Tiago Cruz, que também superou o ‘cut’ no recente Estoril Open de Portugal (74º lugar), é o outro representante luso neste torneio.
Já o European Tour está esta semana em Pequim para a realização do Volvo China Open. O português José-Filipe Lima estava à espera de algumas desistências para integrar o ‘field’, mas isso acabou por não acontecer. O lendário escocês Colin Montgomerie, que no mês passado disputou na Andalucia o 500º torneio da carreira no European Tour, é o cabeça de cartaz do torneio, mas o espanhol Gonzalo Fernandez-Castaño, 72º do ranking mundial, e vice-campeão da edição deste ano do Open de Portugal, após perder no play-off com Michael Hoey, parece ser o principal candidato à vitória. Destaque ainda para as presenças do também espanhol Pablo Martin, o primeiro amador a vencer uma prova do European Tour (Estoril Open em 2007), do tailandês Chapchai Nirat, que saltou recentemente para a ribalta depois de no mês passado conquistar o Sail Open, com um novo agregado recorde de 32 pancadas abaixo do par, e o irlandês Damien McGrane, terceiro no último Madeira Islands Open, e campeão em título.
No circuito americano, as atenções vão estar viradas para o Verizon Heritage. Paul Casey e Camilo Villegas, respectivamente 7º e 10º do ranking mundial, serão os jogadores mais bem cotados em prova, embora nunca se possa desvalorizar as presenças de Ernie Els, Jim Furyk, Trevor Immelman ou Rory McIlroy. Boo Weekley foi o campeão nos últimos dois anos.

O espectáculo de Augusta

O golfe foi o grande vencedor do primeiro major da temporada! O que se passou esta semana no belo percurso do Augusta National Golf Club foi uma excelente promoção para a modalidade, não faltando momentos inspiração, desespero ou até mesmo de cortar a respiração!
À muito não se via um torneio assim! Com Tiger Woods de regresso aos grandes palcos, o espectáculo ficou novamente garantido, apesar de neste torneio o “Tigre” apenas se ter soltado no último dia de prova, onde proporcionou um duelo titânico com Phil Mickelson. Contudo, o esforço dos dois melhores jogadores da actualidade foi insuficiente para se intrometerem na discussão pelo triunfo no Masters, tarefa que coube a Angel Cabrera, Kenny Perry e Chad Campbell. O argentino acabou por levar a melhor, mostrando ser um “puro sangue latino”, principalmente depois o ‘tee shot’ no primeiro buraco de um emotivo play-off o ter colocado no meio das árvores.
Terminado o primeiro major da temporada, esta semana todas as atenções do "puttparabirdie" vão estar centradas nas prestações dos portugueses Ricardo Santos e Tiago Cruz, no Tusker Kenya Open, prova do Challenge Tour. Vamos torcer por eles!

Imagem da semana

Shingo Katayama foi uma das figuras da edição de 2009 do Masters. Não só pelo excelente quarto lugar alcançado – igualou o melhor resultado de um japonês neste torneio que estava na posse de Toshimitsu Izawa (2001) –, mas também pela empatia que criou junto do público do Augusta National Golf Club e pelo seu chapéu à… cowboy! Alias, o melhor jogador nipónico da actualidade, número 39 do ranking mundial, é mesmo conhecido por “Cowboy Shingo”!

Tiger mantém liderança do ranking mundial

Após a realização do Masters de Augusta, Tiger Woods continua a liderar o ranking mundial com 1,46 pontos de vantagem sobre Phil Mickelson. O “Tigre” já está no primeiro lugar há 201 semanas consecutivas, para um total de 543 na sua carreira.
O destaque desta semana vai para Angel Cabrera. A vitória no Masters permitiu ao argentino subir 51 lugares na classificação, ocupando agora o 18º lugar. Em relação aos outros dois jogadores que participaram no play-off do primeiro major da temporada, Kenny Perry entrou para o top-ten depois de ganhar cinco posições (6º), enquanto Chad Campbell ascendeu ao 41º lugar, ele que na semana passada estava na 76ª posição.

Cabrera coroado em dia de fortes emoções

Tal como se previa, o último dia do Masters foi impróprio para cardíacos! O primeiro major da temporada teve emoção até ao fim, com o título a ter mesmo de ser decidido num inesperado play-off. Angel Cabrera (na foto) foi o vencedor, mas Tiger Woods e Phil Mickelson ainda fizeram acreditar os amantes do golfe numa recuperação épica.
A dois buracos do fim, tudo parecia estar decidido. Kenny Perry tinha praticamente a vitória nas mãos, mas deixou escapar uma vantagem de dois ‘shots’, com bogeys no 17 e 18, levando todas as decisões para um play-off, que incluiu também Angel Cabrera e Chad Campbell. Cabrera parecia ser o jogador com menos hipóteses, depois do seu ‘shot’ de saída ter ido parar atrás de uma árvore e o seu ferro-4 ter batido noutra, mas um “up and down” permitiu ao argentino garantir o par e empatar com Perry – Campbelll fez bogey e acabou eliminado. Já quando a sorte não quis nada com Perry no segundo buraco de play-off – a sua bola ficou numa zona de lama após o ‘tee shot’ e não foi além de um bogey –, Cabrera fez par e tornou-se no primeiro jogador do País das Pampas a conquistar o tão almejado “casaco verde” – foi o seu segundo major da carreira depois do US Open em 2007.
No entanto, todas estas emoções aconteceram apenas depois de um duelo digno de um filme, entre Tiger Woods e Phil Mickleson, número um e dois do mundo, respectivamente, que começaram o dia com uma desvantagem de sete pancadas em relação ao primeiro lugar. Um início de primeira volta inspirado por parte de Mickelson, com seis birdies em nove buracos (30 pancadas) – igualou a melhor primeira volta da história do Masters na posse de Johnny Miller (terceira ronda, 1975), Greg Norman (quarta ronda, 1988) e K.J. Choi (segunda ronda, 2004) –, deixou o esquerdino a sonhar com o terceiro título do Masters, embora com o “Tigre” sempre à espreita, depois de uma bomba para eagle no 8. Contudo, Mickelson iria deitar tudo a perder ao fazer um duplo bogey no buraco 12 (Par 3), após enviar uma bola à água, um ‘shot’ que até parece ter inspirado Tiger Woods a fazer três birdies em quatro buracos (13, 15 e 16), e ficar com um agregado de 10 abaixo do par, empatado com o seu compatriota. No entanto, os erros cometidos pelos dois melhores jogadores mundiais da actualidade nos dois últimos buracos impediu-os de lutar pela triunfo.
Veja o resumo do torneio aqui.