Início desastroso para Santos, Cruz e Lima

Os portugueses Ricardo Santos, Tiago Cruz e José-Filipe Lima tiveram um dia para esquecer no arranque do Scottish Hydro Challenge, 16ª prova da temporada do Challenge Tour, que teve ontem início no McDonald Spey Valley GC (PAR 72), em Aviemore, na Escócia. Todos eles ficaram fora do ‘cut’ provisório, fixado em duas acima do PAR, e correm sérios riscos de serem já hoje eliminados.
Ricardo Santos (na foto) foi o melhor representante luso, ao entregar um cartão de 75 pancadas (+4), depois de três birdies, cinco bogeys e um duplo bogey, que lhe dão um lugar entre os 89ºs classificados. Já Tiago Cruz precisou de mais um ‘shot’ para concluir a sua ronda (76), ao assinar um birdie, quatro bogeys e um duplo bogey, e ocupa a 109ª posição.
Pior esteve Filipe Lima. O profissional português, que defende o quarto lugar na Ordem de Mérito do Challenge Tour, não foi além de um 79 (+8), após seis bogeys e um duplo bogey, e é um dos 139ºs classificados, entre os 156 participantes.
O escocês Andrew McArthur, o inglês Rober Coles e o francês Julien Guerrier repartem a liderança do torneio, com 67 pancadas (-4).

A solução 'lob shot'

O profissional do PGA Tour, Ken Duke, explica como se deve bater um ‘lob shot’ alto, com pouco ‘spin’, quando se está perto do green. O segredo pode estar no ‘grip’. Não perde nada em experimentar…

O Saco de Paul Casey

Acabado de completar 32 anos, Paul Casey está a viver o melhor momento da sua carreira profissional. O golfista inglês é actualmente o número três do ranking mundial, somente atrás de Tiger Woods e Phil Mickelson, naquela que é a sua melhor posição de sempre, ele que iniciou o ano como 41 do Mundo.
Casey conquistou a sua primeira vitória no PGA Tour no passado dia 5 de Abril, ao vencer o Shell Houston Open, um triunfo que o levou à sexta posição da hierarquia mundial, mas foi a conquista do BMW PGA Championship em finais de Maio, o 10º título no European Tour, que lhe deram o 3º lugar no ranking. Contudo, a primeira vitória de Casey este ano aconteceu em meados de Janeiro no Abu Dhabi Golf Championship.

Agenda da semana

José-Filipe Lima, Ricardo Santos e Tiago Cruz vão marcar presença esta semana no Scottish Hydro Challenge, 16ª prova da temporada do Challenge Tour, que se vai disputar no McDonald Spey Valley GC (PAR 72), em Aviemore, na Escócia. Com 581 metros, o 5, oficialmente o buraco mais longo do país, é a assinatura deste percurso de 6,493 metros, desenhado por Dave Thomas.

“In the Zone”

O argentino Ricardo Gonzalez (na foto) foi eleito pelo “puttparabirdie” como o jogador da semana. O “lenhador”, como ficou conhecido, depois de falhar o ‘cut’ no The Open Championship, por ter regressado à sua quinta no sul de Buenos Aires e libertado a sua raiva desbastando algumas árvores, subiu 154 posições no ranking mundial – é 162º posicionado –, após conquistar o SAS Masters, em Malmo, na Suécia, depois de fazer cinco birdies nos últimos seis buracos, para vencer com dois ‘shots’ de vantagem.
Gonzalez, que não tinha nenhum top-10 nos 13 torneios anteriormente disputados esta época, somou o quarto triunfo da carreira no European Tour, o primeiro nos últimos cinco anos no circuito, e tornou-se no quarto argentino a vencer este ano no circuito europeu, depois de Estanislao Goya (Open da Madeira), Angel Cabrera (Masters) e Daniel Vancsik (BMW Italian Open).
“Foi incrível. Tem sido um ano complicado, mas tenho lutado, lutado e lutado. Tinha um ‘feeling’ de que podia alcançar os objectivos se continuasse a trabalhar no duro e nunca perdesse a fé”, explicou o jogador, de 39 anos.

Rosado e Freitas falham o ‘cut’

O Par 73 do Golfanage GreenEagle, em Hamburgo, voltou a ser um quebra-cabeças para António Rosado (na foto) e Duarte Freitas. Os dois portugueses tiveram uma segunda ronda para esquecer no GreenEagle Classic, prova pontuável para o circuito alemão do EPD Tour, e falharam o ‘cut’, fixado em sete acima do PAR.
O algarvio, campeão nacional de profissionais, repetiu o 81 (+8) da véspera, depois de apenas três bogeys contra sete bogeys e dois duplos bogeys, somando um agregado de 162 pancadas, 16 acima do PAR. Já o madeirense não foi além de um 89 (+16), com oito bogeys e quatro duplos bogeys, para totalizar 171 pancadas, 27 acima do PAR.

Woods lidera com duas alterações no top-10

Nathan Green e Ricardo Gonzalez, vencedores do RBC Canadian Open (PGA Tour) e SAS Masters (European Tour), respectivamente, registaram as maiores subidas da semana no ranking mundial. O australiano escalou 140 posições na classificação, ocupando agora a 150ª posição, enquanto o argentino trepou 154, para o 162º lugar.
Registaram-se ainda duas alterações no top-10. Depois de ter ultrapassado Geoff Ogilvy na última semana, Henrik Stenson deixou agora para trás Steve Stricker. Jim Furik também subiu ao 9º lugar, posição anteriormente ocupada por Stewart Cink, vencedor do Open Championship (British Open).
A tabela continua a ser liderada por Tiger Woods (na foto) pela 216ª semana consecutiva, num total de 558, seguido de Phil Mickelson e Paul Casey.
Em relação aos portugueses, José-Filipe Lima continua indiscutivelmente a ser o melhor jogador luso, embora esta semana tenha caido cinco lugares, enquanto Ricardo Santos perdeu doze e Tiago Cruz desceu seis lugares.

Imagem da semana

Assustador! O temporal que se fez sentir sábado e domingo em Oakville, Ontário, obrigou ao adiamento do RBC Canadian Open, que, pela primeira vez, desde 1988, se prolongou para além do fim-de-semana.

Portugueses comprometem no EPD Tour

António Rosado (na foto) e Duarte Freitas tiveram um arranque desastroso no GreenEagle Classic, prova pontuável para o circuito alemão do EPD Tour.
O algarvio, recém sagrado campeão nacional de profissionais, está empatado na 99ª posição, depois de concluir a sua ronda em 81 pancadas (+8), enquanto o madeirense é um dos 125ºs classificados entre os 151 participantes, ao não ir além de um 84 (+11).
O suíço Damian Ulrich lidera com 69 pancadas (-4), isto num dia em que apenas quatro jogadores conseguiram bater o Par 73 do Golfanage GreenEagle, em Hamburgo.

Green estreia-se a vencer no PGA Tour

Após cinco dias e 74 buracos, Nathan Green conquistou a primeira vitória no PGA Tour, ao vencer o RBC Canadian Open. O australiano bateu esta segunda-feira o sul-africano Retief Goosen no segundo buraco do ‘play-off’, depois dos dois jogadores terminarem as quatro voltas ao Glen Abbey Golf Club (PAR 72), com um agregado de 270 pancadas (-18). Com este triunfo, Green subiu 140 lugares no ranking mundial, passando a ser o número 150, enquanto Goseen subiu duas posições para o 19º lugar.
Destaque também para o antigo campeão do British Open (1989), Mark Calcavecchia, que fixou um novo recorde do PGA Tour, ao fazer uma série de nove birdies consecutivos na segunda ronda do torneio. O anterior máximo, de oito birdies, estava na posse de seis jogadores.

Ricardo Santos falhou assalto ao top-10

O PAR 72 do Vale Hotel Golf and Spa Resort, em Cardiff, no País de Gales, não facilitou a vida a nenhum dos participantes do Swalec Wales Challenge. O reflexo disso mesmo é o facto de apenas três jogadores terem conseguido terminar a prova com um agregado abaixo do PAR. Foi o caso do vencedor, o galês Rhys Davis (na foto), que bateu o inglês James Morrison no ‘play-off’, após concluírem as quatro rondas empatados com 287 pancadas (-2), menos uma do que o sueco Andreas Hogberg, terceiro classificado.
Quanto aos portugueses, Ricardo Santos foi o melhor em prova, ao terminar no 21º lugar, com um total de 291 pancadas (78+72+68+75), seis acima do PAR, ele que conclui a sua prestação com um 75 (+3), depois de apenas dois birdies contra cinco bogeys. Apesar de não ter conseguido finalizar no top-10 da geral – era 13º à entrada para a última volta –, este resultado valeu ao profissional algarvio a subida de um lugar no ranking do European Challange Tour – é 78º.
Já José Filipe Lima também terminou a sua participação com um 75 (+3), após três birdies, quatro bogeys e um duplo bogey, e manteve a 67ª posição, com um somatório de 305 pancadas (76+75+79+75), 19 acima do PAR. Apesar da prestação menos positiva, Lima continua no quarto lugar da Ordem de Mérito do circuito.
Recorde-se que Tiago Cruz, o outro português que esteve presente na prova, falhou o ‘cut’ por um ‘shot’, ao somar 152 pancadas (79+73) no final dos dois primeiros dias.

4º Tranquilidade sem surpresas

José Maria Jóia (Homens) e Joana Silva Pinto (Senhoras) foram os vencedores do 4º Torneio do Circuito Tranquilidade, que decorreu no campo algarvio da Quinta do Vale (PAR 72), em Castro Marim, confirmando o favoritismo que lhes era atribuído à partida.
Depois de não ter estado ao melhor nível nas primeiras provas do Circuito, José Maria Jóia, vencedor do ranking Tranquilidade, em 2008, não deu hipóteses à concorrência, sendo mesmo o único jogador a terminar com um agregado abaixo do PAR. No sábado, o jogador do CG Vilamoura iniciou a sua prestação com uma imponente 68 (-4), enquanto no domingo fechou com um ‘chip-in’ de 30 metros no buraco 18, para finalizar com um 72 e um total de 140 pancadas, quatro abaixo. A oito ‘shots’ ficou o seu companheiro de clube João Carlota, com 148 (74+74), seguido do estorilense Miguel Gaspar, com 149 (79+70).
“Depois dos dois Campeonatos da Europa em que participei, estive uma semana e meia a descansar. Não treinei quase nada e decidi jogar na Quinta do Vale só para me divertir”, revelou Jóia ao Gabinete de Imprensa da FPG. “Só conheci o campo na sexta-feira, numa volta de reconhecimento. Gostei muito, tem muita água em jogo nos primeiros nove buracos, é bastante difícil”, analisou.
Nas Senhoras, que contou com a participação de apenas sete jogadoras, Joana Silva Pinto voltou a vencer, três meses depois da extraordinária conquista do Campeonato Nacional Absoluto, realizado em Abril no Porto Santo Golfe. Tal como Jóia, a jogadora do Estela GC, não esteve ao seu melhor nível nos dois torneios anteriores do Circuito Tranquilidade em que participara (o primeiro, em Março, assinalara o seu regresso oficial aos relvados após uma paragem de quase um ano, provocada por um acidente) – e acabou por vencer na sua terceira presença neste Tour nacional.
Silva Pinto iniciou a segunda volta empatada na liderança com Susana Ribeiro (Miramar), e esteve em desvantagem até buraco 7, altura em que a sua principal rival fez um duplo bogey. A partir daqui, a campeã nacional absoluta disparou para o triunfo, vencendo com uma margem de cinco ‘shots’ – somou 152 pancadas (75-77), contra as 157 de Susana (75-82). Rebeca Cunha Ferreira (Estela) foi terceira com 159 (80-79).

Os vencedores da semana

Ricardo Gonzalez foi obrigado a apresentar-se ao seu melhor nível para conquistar este domingo o SAS Masters. O argentino teve um final sensacional, ao concluir a prova com cinco birdies nos últimos seis buracos do Barseback G & CC, o percurso mais longo da história do European Tour, vencendo com dois ‘shots’ de vantagem sobre o galês Jamie Donaldson.
Contudo, a emoção subiu nos últimos dois buracos quando Gonzalez, de 39 anos, um antigo caddie de Rosário, teve de recorrer à sua mais profunda inspiração para fazer dois birdies.
O golfista do País das Pampas ainda não tinha nenhum top-10 na presente temporada, mas esta quarta vitória no circuito europeu, dá-lhe o cartão do Tour até 2011.

Ricardo Santos brilhante, Lima desastrado

Ricardo Santos (na foto) esteve em destaque na terceira ronda do Swalec Wales Challenge, ao assinar um dos seis melhores resultados do dia. O profissional algarvio concluiu a sua volta ao PAR 72 do Vale Hotel Golf and Spa Resort, em Cardiff, no País de Gales, em 69 pancadas (-3), depois de fazer um eagle, três birdies e dois bogeys. Santos está agora no grupo dos 13ºs classificados, com um total de 219 pancadas (78+72+69), três acima do PAR, a seis ‘shots’ do líder, o alemão Richard Treis (70+73+70).
Já José-Filipe Lima teve um dia para esquecer ao não ir além de um 79 (+7), após dois birdies, cinco bogeys e dois duplos bogeys, que o deixam empatado no 67º lugar, com um agregado de 230 pancadas (76+75+79), 14 acima do PAR.

José Maria Jóia arrasa em Castro Marim

Teve ontem início, no percurso da Quinta do Vale (PAR 72), em Castro Marim, no Algarve, o 4º Torneio do Circuito Tranquilidade. Se nos Homens a vitória parece estar entregue, nas Senhoras a história parece bem diferente.
José Maria Jóia (na foto) aproveitou da melhor maneira as ausências do campeão nacional absoluto Ricardo Melo Gouveia, Manuel Violas Jr., vencedor de duas das três etapas até agora realizadas do circuito (Salgados e Ribagolf II), Gonçalo Pinto, vitorioso na outra (Quinta do Peru), Pedro Figueiredo, Tiago Rodrigues e Nuno Henriques, para confirmar o seu favoritismo. O golfista do CG Vilamoura foi o único a bater o PAR do campo, disparando um 68 (-4), que o deixam com cinco ‘shots’ de vantagem sobre Leonel Ribeiro (Estela), autor de um 73 (+1), e seis sobre o seu companheiro de clube João Carlota.
Nas Senhoras, a discussão pela vitória continua em aberto, depois de Susana Mendes Ribeiro (Miramar) e a campeão nacional absoluta Joana Silva Pinto (Estela) assinarem, ambas, um cartão de 75 pancadas (+3) ao percurso desenhado por Severiano Ballesteros. O último lugar do pódio é ocupado por Rebeca Cunha Ferreira (Estela), com 80 pancadas (+8).

Santos e Lima passam o ‘cut’ no País de Gales

Concluída a segunda ronda ao PAR 72 do Vale Hotel Golf and Spa Resort, em Cardiff, no País de Gales, o destaque entre os portugueses vai para Ricardo Santos (na foto). Com uma volta em 72 pancadas (PAR), depois de um birdie e um bogey, o profissional algarvio recuperou 50 posições na tabela, ocupando agora o 39º lugar, com um somatório de 150 (78+72), seis acima do PAR.
Já José Filipe Lima, que procura manter-se entre os primeiros na Ordem de Mérito do Challenge Tour – é actualmente 4º –, assinou um 75, com um birdie e quatro bogeys, para ascender à 56ª posição, com um agregado de 151 pancadas (76+75), sete abaixo do PAR.
Inglório foi o esforço de Tiago Cruz. O estorilense entregou um cartão de 73 pancadas (+1), após um birdie e dois bogeys, mas, apesar de ter recuperado 44 lugares, para terminar em 69º, acabou por falhar o ‘cut’ por apenas um ‘shot’, ao somar um total de 152 (79+73), oito acima do PAR.
A prova galesa é liderada pelo inglês Steve Surry, com 142 pancadas (71+71), duas abaixo do PAR.

FPG assina protocolo com vários campos

A partir de 1 de Junho, qualquer filiado na Federação Portuguesa de Golfe (FPG), residente em Portugal, portador de licença activa e mediante a sua apresentação, poderá jogar uma volta de 18 buracos, por apenas 25 euros, em dois campos do Sotavento algarvio e ainda no Golfe do Montado, próximo de Setúbal
Manuel Agrellos, presidente da FPG, e José Lisboa, em representação destes três campos de golfe, assinaram quinta-feira este protocolo. A modalidade aplicável a esta promoção será sempre a de “Pay & Play”, entendendo-se por ela o jogo sem marcação prévia e sujeito à disponibilidade do campo.
“É uma experiência para democratizar o golfe em Portugal e para que este perca, definitivamente, o rótulo de elitista. Queremos abrir o golfe a todos os portugueses”, diz José Lisboa, acrescentando: “É de elogiar o empenho da FPG em promover a modalidade em Portugal.”
“Julgo que esta iniciativa vai levar uma série de outros campos fazer o mesmo”, considera Manuel Agrellos. “Os proprietários dos campos de golfe precisam de perceber que têm de baixar os preços. Só tenho de agradecer a quem contribui para a acessibilidade do golfe em Portugal, neste caso, os privados”, diz o responsável máximo do golfe nacional.
Para além do campo do Montado, em Setúbal, os campos de golfe algarvios abrangidos por esta promoção, todos pertencentes ao distrito de Faro e todos compostos por 18 buracos, são a Quinta de Cima e Quinta da Ria, ambos em Vila Nova de Cacela.

Portugueses em dia não

Num dia em que apenas dez jogadores conseguiram bater o PAR 72 do temido Vale Hotel Golf and Spa Resort, em Cardiff, no País de Gales, José-Filipe Lima, Ricardo Santos e Tiago Cruz atrasaram-se na corrida por uma eventual intromissão nos lugares da frente.
Filipe Lima (na foto) foi o melhor representante luso com um 76 (+4), após dois birdies, dois bogeys e dois duplos bogeys, que o deixaram no grupo dos 62ºs classificados. Fora do ‘cut’ provisório, fixado, para já, em quatro acima do PAR, ficaram Santos e Cruz. O primeiro entregou um cartão de 78 pancadas (+6), com três birdies, três bogeys e três duplos bogeys, que lhe dão um 89º lugar, enquanto o segundo assinou um 79 (+7), com dois birdies, cinco bogeys e dois duplos, para figurar numa distante 113ª posição entre os 154 jogadores que iniciaram a prova.
Os ingleses Matthew Cort e John Parry partilham a liderança com 68 pancadas (-4).

Arnaldo Paredes/Miguel Abrantes vence na Amendoeira

A dupla Arnaldo Paredes/Miguel Abrantes venceu de forma categórica o I Campeonato Nacional Pares de Pitch & Putt, torneio que se jogou no passado fim-de-semana no campo de nove buracos no Amendoeira Golf Resort, em Alcantarilha. A dupla da Quinta das Lágrimas totalizou 156 pancadas (54-52-50), 6 abaixo do par-54, superando por dois ‘shots’ apenas a forte concorrência da dupla Hugo Espírito Santo/Mário Filipe, respectivamente campeão nacional absoluto e campeão nacional mid-amateur (acima dos 35 anos) de Pitch & Putt, segundos classificados, com 158 (56-49-53). Os lugares do pódio ficaram fechados pela dupla Fernando Sequeira/Fernando Fragoso (presidente da Comissão da Pitch & Putt da FPG), com 172 pancadas (61-55-56).
“Foi engraçado termos vencido à dupla mais cotada”, disse Arnaldo Paredes, de 43 anos, vice-campeão nacional mid-amateur, acrescentanto de seguida. “Foi uma prova muito renhida e disputada com tremendo ‘fair-play’”, sublinhou. Por sua vez, Miguel Abrantes, de 40 anos, considerou ter tido “alguma sorte nos momentos cruciais”.
A prova jogou-se em 3 voltas de 18 buracos (9x2) sendo a primeira em ‘foursomes’ e as últimas duas voltas em ‘fourball better ball’.

O bunker já não é problema

Donny Lee, instrutor da Golf Digest Schools no PGA National Resort & Spa, em Palm Beach, na Florida, dá-nos uma dica sobre como tirar uma bola de um bunker lateral ao green. O ‘lie’ (posição da bola) determina o teu ‘stance’, o ‘set up’ e o ‘swing’.

O Saco de Hunter Mahan

Hunter Mahan é uma jovem promessa do golfe americano que tem tardado em afirmar-se. O golfista, de 27 anos, foi bem sucedido a nível amador e universitário, mas desde que se tornou profissional em 2003 apenas somou uma vitória: o Travelers Championship, em Junho de 2007. Esse triunfo catapultou Mahan para o top-100 do ranking mundial, sendo que em Agosto desse mesmo ano passou a integrar o top-50 e, mais tarde, em Março de 2008, entrou para o top-30.
Este ano, o norte-americano já esteve perto da vitória em três torneios (6º Shell Houston Open, 4º Travelers Championship e 2º no AT & T National), enquanto nos Majors, conseguiu as melhores classificações de sempre no Masters (10º) e no US Open (6º), embora tenha falhado o ‘cut’ no recém-disputado Open Championship.
Veja o que Hunter Mahan, actualmente o número 28º da hierarquia mundial, traz no seu saco.

Agenda da semana

Depois de uma semana de paragem, devido à realização do The Open Championship, o Challenge Tour está de regresso , e com ele José-Filipe Lima, Ricardo Santos e Tiago Cruz. Os três portugueses vão marcar presença no Swalec Wales Challenge, que se vai disputar no bonito percurso do Vale Hotel Golf and Spa Resort (PAR 72), em Cardiff, no País de Gales.
Destaque também, a nível amador, para a realização do 4º Torneio do Circuito Tranquilidade, no percurso da Quinta do Vale, em Castro Marim, no Algarve.
Nos Homens, as ausências de Manuel Violas Jr., vencedor de duas das três etapas até agora realizadas do circuito (Salgados e Ribagolf II), Gonçalo Pinto, vitorioso na outra (Quinta do Peru), Pedro Figueiredo, Tiago Rodrigues e Nuno Henriques, deixam o favoritismo recair sobre o campeão nacional absoluto Ricardo Melo Gouveia José Maria Jóia.
Já nas Senhoras, a campeã nacional Joana Silva Pinto é a principal candidata à vitória, até porque Marta Vasconcelas, vencedora das duas últimas etapas (Quinta do Peru e Ribagolf II) não estará presente. Destaque também para a ausência de Ana Santos Melo, primeira classificada na prova de estreia, nos Salgados.

“In the Zone”

A vitória de Stewart Cink no The Open Championship tinha tudo para fazê-lo merecer a eleição de jogador da semana para o “puttparabirdie”, mas não podemos deixar de destacar a incrível exibição de Tom Watson no Open britânico.
O norte-americano, de 59 anos, esteve muito perto de superar a mais romântica das vitórias no golfe, protagonizada pelo inevitável Jack Nicklaus, no Masters de 1986, bem como igualar o recorde de seis vitórias no British Open, na posse do inglês Harry Vardon (1870-1930), e tornar-se no jogador mais velho de sempre a vencer um Major, superando Julius Boros (US PGA Championship de 1968, com 48 anos). Contudo, Watson acabou por deitar tudo a perder no derradeiro buraco, permitindo depois que no 'play-off' Cink conquistasse o seu primeiro Major da carreira.
“Teria sido uma história dos diabos, não teria?”, disse Watson no final. “Estou bastante desapontado. Coloquei-me em posição para ganhar, mas falhei no último buraco. No ‘play-off’ foram maus ‘shots’ atrás de maus ‘shots’”, recordou, antes de agradecer o apoio do público durante toda a semana. “A chegada ao 18 vai perdurar para sempre na minha memória. Foi maravilhoso”, sublinhou o antigo número 1 mundial, que no próximo ano tem já garantida a presença em St. Andrews, aos 60, e a não ser que se qualifique em 2011, esse será mesmo o seu último British Open.
Em 1975, em Carnoustie, o norte-americano tinha 26 anos quando jogou pela primeira vez o torneio e… ganhou. Desde aí jogou em mais 30 ocasiões, cumprindo 111 rondas, 8027 pancadas, cinco vitórias, sete top-3, oito top-5 e dez top-10.
Um recorde que deixa, com toda certeza, Tom Watson orgulhoso, ele que esta semana até tem nova oportunidade para fazer história. Caso vença o The Senior Open Championship, tornar-se-à no jogador com mais vitórias no torneio (4), deixando para trás Gary Player, que, tal como ele, tem três.

“The Watson Open”

A participação de Tom Watson na 138ª edição do The Open Championship foi digna de um filme. Durante quatro dias, o antigo número 1 mundial, agora com 59 anos, inspirou o mundo do golfe, mostrando que a experiência por vezes pode superar a força da juventude. Porém, e após ter estado praticamente todo o torneio no topo da classificação, o último buraco acabou por ser madastro para Watson.
Depois de fazer ‘green in regulation’, dois putts bastavam-lhe para vencer o torneio e escrever uma página de história. Contudo, o norte-americano precisou de mais um, concluindo com um bogey e levando as decisões para o ‘play-off’.
Aí, Stewart Cink arruinou o sonho de Watson, conquistando o primeiro Major da sua carreira. Este não foi definitivamente o dia dele. Talvez tivesse sido há 32 anos, quando derrotou Jack Nicklaus, no famoso “Duelo ao Sol”, para vencer o Open Britânico.

Imagem da semana

Este é um momento que reflecte bem o estado de espírito de Tom Watson, depois de deitar a perder as suas hipóteses de conquistar o sexto British Open da sua carreira, aos 59 anos.

Cink 9 do mundo e Watson às portas do top-100

A vitória do norte-americano Stewart Cink no Open Championship valeu-lhe o regresso ao top-10 mundial, onde passou 39 semanas entre 2004 e 2008, subindo da 24ª para a 9ª posição. Já Tom Watson, cinco vezes vencedor do “British Open”, mesmo tendo perdido a oportunidade de fazer história em Turnberry, teve uma subida recorde da 1374ª posição da hierarquia mundial para a 105ª (!).
Houve ainda mexidas no top-10. O sueco Henrik Stenson ultrapassou o australiano Geoff Ogilvy, enquanto a entrada de Cink atirou o fijiano Vijay Singh para fora deste grupo restrito.
A tabela continua a ser liderada por Tiger Woods pela 215ª semana consecutiva, num total de 557, seguido de Phil Mickelson e Paul Casey.Em relação aos portugueses, mesmo sem jogar, esta semana revelou-se positiva. José-Filipe Lima subiu três lugares, Ricardo Santos perdeu apenas um e Tiago Cruz recuperou seis posições.

Cink impede Watson de fazer história

Stewart Cink foi o grande vencedor da 138ª edição do Open Championship, que terminou ontem no Ailsa Course (PAR 70), em Turberry, na Escócia, conquistando assim o primeiro Major da carreira à 50ª tentativa. O norte-americano apenas assegurou o famoso ‘Claret Jug’ após bater o seu compatriota Tom Watson num ‘play-off’ de quatro buracos, depois dos dois jogadores terminarem empatados com 278 pancadas, duas abaixo, no final dos 72 buracos..
32 anos depois do “Duel in the Sun’ com Jack Nicklaus, Watson, de 59 anos, esteve muito perto de igualar o recorde de seis vitórias no British Open, na posse do inglês Harry Vardon (1870-1930), e tornar-se no jogador mais velho de sempre a vencer um Major, superando Julius Boros (US PGA Championship de 1968, com 48 anos). Contudo, com um ‘shot’ de vantagem e um buraco por jogar, Watson concluiu a sua ronda com três putts para fazer bogey, levando todas as decisões para o ‘play-off’.
Aí, após um bogey no primeiro buraco de desempate, o sonho do antigo número 1 mundial terminou no rough do 17, no qual acabou por fazer um duplo bogey e ficar a quatro ‘shots’ de desvantagem.
Cink descreveu esta sua primeira vitória num Major como “surreal” e prestou o devido triunfo a Tom Watson. “Foi uma experiência surreal. Decidir um título com Tom Watson são coisas que já não acontecem. Nunca esperei jogar contra ele. Cresci a vê-lo jogar na televisão e sempre sonhei vir um dia a seguir os seus passos… Ele atrasou o relógio do tempo e fico feliz por ter feito parte disso”, frisou Cink, que somava apenas um top-10 no Open Championship – em Carnoustie (2007) – e que leva cinco vitórias no PGA Tour desde que se tornou profissional em 1995.
Refira-se ainda que só outros dois jogadores conseguiram bater o PAR 70 do ventoso Ailsa Course. Foram eles os ingleses Chris Wood e Lee Westwood, que com um total de 279 pancadas, uma abaixo, repartiram o último lugar do pódio. O irlandês Padraig Harrington, que procurava a terceira vitória consecutiva no Open Championship, não foi além do 65º lugar, com 292 (+12).

Divulgado logótipo da candidatura portuguesa

Na sequência da oficializada candidatura de Portugal a receber a Ryder Cup de 2018, o European Tour divulgou o logótipo que será utilizado pelo país na promoção do evento, que coloca frente-a-frente, de dois em dois anos, as selecções de golfe da Europa e dos Estados Unidos.
A inclusão de Portugal numa lista onde pontuam também Alemanha, Espanha, França, Holanda e Suécia, reflecte o investimento feito pelo Governo no golfe, através do Turismo de Portugal, e esforço da Federação Portuguesa de Golfe no crescimento da modalidade. O golfe é um dos 10 produtos eleitos como estratégicos para o país, contribuindo anualmente para a visita de mais de 300 mil turistas.
O prazo limite para a entrega das propostas encerra a 30 de Abril de 2010, e o vencedor será anunciado em 2011. Até lá, a Ryder Cup Europe, departamento do European Tour responsável pela organização do torneio quando este se joga na Europa, vai fazer visitas de inspecção a cada país candidato, reunindo elementos para a decisão final.
A próxima Ryder Cup, uma das maiores competições do desporto mundial, a par com os Jogos Olímpicos, o Campeonato do Mundo de Futebol ou Wimbledon. será jogada de 1 a 3 de Abril de 2010, no Celtic Manor Resort, em Newport, País de Gales. A prova alterna bienalmente entre a Europa e os EUA e definidos estão já também os palcos de 2012 (Medinah Country Club, Illinois), 2014 (The Gleneagles Hotel, Escócia), 2016 (Hazeltine National, Minnesota) e 2020 (Whistiling Straits, Wisconsin).

Watson isola-se no primeiro lugar

Tom Watson (na foto) vai partir para o último dia do 138º Open Championship, o terceiro major da temporada, que decorre no Ailsa Course (PAR 70), em Turberry, na Escócia, na liderança do torneio, com um ‘shot’ de vantagem sobre o duo composto pelo inglês Ross Fisher (69+68+70) e pelo australiano Mathew Goggin (66+72+69)
O antigo número 1 mundial, de 59 anos, que procura o seu sexto título na prova, completou a terceira ronda em 71 pancadas (+1) e totaliza 306 (65+70+71), quatro abaixo do PAR, e isolou-se no primeiro lugar.
Watson, que conquistou o último dos seus oito majors da carreira no Open de 1983, vai procurar tornar-se no vencedor mais velho da prova, um recorde na posse de Old Tom Morris – venceu o torneio em 1867 com 46 anos e 99 dias –, bem como fixar um novo máximo entre vitórias, actualmente em 11 anos, e a maior diferença entre o primeiro e o último triunfo, actualmente de 19 anos.

Francisco Almeida aproveita ausência de Jóia

Francisco Almeida (na foto) sagrou-se campeão nacional sub-18 e sucedeu a José Maria Jóia, que, depois de ter representado Portugal em dois campeonatos da Europa por equipas consecutivos (em homens e em Boys), nas duas últimas semanas, optou por não ir ao percurso do Estela Golf Club (PAR 71) defender o título.
O jovem do Oporto GC totalizou 308 pancadas (80-73-73-82) e ganhou com a vantagem mínima sobre Alexandre Abreu (75-77-78-79), do Bica Clube de Golfe. Tomás Silva, do Clube de Golfe do Estoril, foi terceiro com 315 (79-77-77-82).
Em sub-16, Gonçalo Pinto (CG Vilamoura), que este ano já venceu um dos torneios do Circuito Tranquilidade, liderou da segunda à última volta, terminando com uma vantagem confortável de 12 ‘shots’ sobre o segundo, João Malagueira, do Paço do Lumiar. Gonçalo Pinto totalizou 305 pancadas (76-76-76-77), contra as 317 (81-74-75-87) do seu rival mais directo.
Nos escalões sub-16 e sub-18 femininos, Francisca Cordeiro (Oporto) e Mariana Martins (Estela GC), respectivamente, ganharam sem surpresa, tendo em conta as vantagens significativas que levavam para a última volta. A primeira somou 331 (85-78-82-86), deixando Magda Carrilho (Quinta do Peru) a 20 pancadas de distância, enquanto a segunda perfez 335 (84-74-84-93), menos 21 do que Sofia Câmara (Quinta do Peru).
Em jeito de balanço, o Campeonato Nacional de Jovens, que contou com um número recorde de inscritos (172) e de participantes (150), viu o Oporto GC conquistar quatro dos oito títulos em disputa: sub-12, sub-14 e sub-18 masculinos e sub-18 femininos; o Paço do Lumiar regressa a Lisboa com duas vitórias (sub-12 e sub-14 femininos), enquanto o CG Vilamoura arrecada um troféu (sub-16 masculinos) e o Estela GC outro (sub-16 femininos).

Watson reparte liderança e Woods falha o ‘cut’

As surpresas continuam a tomar conta da 138º edição do Open Championship, o terceiro major da temporada, que decorre no Ailsa Course (PAR 70), em Turberry, na Escócia. Enquanto Tom Watson, de 59 anos, continua a ser a grande sensação, Tiger Woods foi a principal vítima do segundo dia de prova.
Depois do 71 (+1) do primeiro dia, o número 1 mundial Tiger Woods não foi além de um 74 (+4) e, com um total de 145 pancadas, falhou apenas o segundo ‘cut’ como profissional em 49 majors – o seu primeiro no British Open.
Instantes antes do “Tigre” ser surpreendente eliminado, Tom Watson, cinco vezes vencedor do torneio, “afundava” dois putts de mais de 30 metros no 16 e 18 para alcançar o seu compatriota norte-americano Steve Marino (67+68) na liderança da prova, com 135 pancadas (65+70), cinco abaixo do PAR.
Miguel Angel Jimenez, líder no final do primeiro dia, graças a um cartão de 64 (-6), entregou um cartão de 73 (+3) e caiu para o grupo dos 4ºs classificados, sendo também ultrapassado por Mark Calcavecchia (67+69).

João Magalhães soma e segue

João Magalhães estreou-se a vencer no escalão sub-14 e conquistou o seu quinto título consecutivo no Campeonato Nacional de Jovens, que decorreu no percurso do Estela Golf Club (PAR 71). O jovem golfista do Oporto GC, que completou 13 anos em Junho passado, confirmou o seu estatuto de promessa, ao repetir os triunfos alcançados nos quatro anos anteriores, mas nos escalões sub-10 (2005 e 2006) e sub-12 (2007 e 2008). João Magalhães totalizou 230 pancadas, menos seis do que o seu principal rival Palo Nunes (79+78+79), do Clube de Golfe da Ilha Terceira. Miguel Ribeiro (CG Vilamoura) e Gonçalo Costa (Lisbon Sports Club) poartilharam o terceiro lugar, com 243 pancadas.
“Significa muito para mim, é bom para a minha carreira golfística. Só hoje é que joguei menos bem, fiz nove acima do nos últimos nove buracos depois de ter feito o par nos primeiros nove”, disse o pentacampeão, líder da prova de principio ao fim, ao Gabinete de Imprensa da FPG. Na terceira e última volta, o vento soprou mais forte do que nos dois dias anteriores. “Os meus objectivos, agora passam por jogar bem no European Young Masters e terminar a época com handicap 2”, acrescentou.
Os restantes três títulos atribuídos este sábado no Campeonato Nacional de Jovens foram repartidos pelo Oporto e pelo Paço do Lumiar (Lisboa).
João Girão, do Oporto, venceu em sub-12, com 242 pancadas (79-83-80), cinco à melhor sobre Afonso Girão (83-80-84), de Miramar. Já nas raparigas, Rita Câncio Martins ganhou em sub-14 com 272 pancadas (86-90-96) – Julie Catarino, da JuveGolfe, foi segunda com 276, enquanto em sub-12, Madalena Passo Ribeiro triunfou com 265 (89-91-85), menos oito que Leonor Bessa (Amarante).

Lendário Watson ofusca líder Jimenez

Miguel Angel Jiménez é o primeiro líder do 138º Open Championship, o terceiro major da temporada, que arrancou hoje no Ailsa Course (PAR 70), em Turberry, na Escócia.
O espanhol, de 45 anos, igualou a ronda inicial mais baixa de sempre, com um 64 (-6), mas a estrela do dia foi o lendário Tom Watson (na foto).
A pouco mais de dois meses de completar o 60º aniversário, o antigo número 1 mundial, cinco vezes vencedor deste torneio, também conhecido por British Open, só não se tornou o jogador mais velho de sempre a liderar um major ao fim de uma ronda porque Jiménez bateu o seu 65 (-5). Mesmo assim, o recorde de seis vitórias no torneio, na posse de Harry Vardon, está ao alcance de Watson.
Já o bicampeão em título Padraig Harrington ocupa o 38º lugar, com 69 pancadas (-1), enquanto Tiger Woods não foi além de um 71 (+1) e integra o grupo dos 68ºs classificados.

António Rosado cumpre no EPD Tour

Tal como na semana passada no Land Fleesensee Classic, António Rosado foi 34º classificado, agora no Heidelberg Lobenfeld Classic, prova do circuito alemão do EPD Tour, que terminou ontem no GC Heidelberg (PAR 71) .
O recém sagrado campeão nacional de profissionais concluiu as três voltas ao percurso em 218 pancadas (72+70+76), cinco acima do PAR, mais 15 do que o vencedor, o dinamarquês Steen Ottosen (69+66+68).
O cheque de 222,72 euros a que teve direito, permitiu ao jovem algarvio, de 24 anos, subir uma posição na Ordem de Mérito do EPD Tour, ocupando agora o 35º lugar, com ganhos de 2.812,68 euros.
Recorde-se que no final da época, os cinco primeiros da Ordem de Mérito do EPD Tour ganham o cartão para o Challenge Tour em 2010, a II Divisão do golfe profissional europeu, onde militam actualmente Ricardo Santos e Tiago Cruz, enquanto o mesmo ‘top-5’ fica isento da Primeira Fase da Escola de Qualificação do European Tour.

O ‘pitching’, segundo Hank Haney

Se está perto do ‘green’, mas não pode utilizar o ‘putt’, nem tão pouco fazer um ‘chipping’, então a solução passa pelo ‘pitching’. Hank Haney, treinador do número 1 mundial Tiger Woods, ensina-nos como se joga esta tacada de forma correcta.

O Saco de Retief Goosen

Depois de algum tempo afastado das vitórias, o sul-africano Retief Goosen parece estar a renascer para o golfe.
Os triunfos recentes no Iskandar Johor Open (Asian Tour), em Novembro de 2008, bem como no Africa Open (Sunshine Tour), em Janeiro, e no Transitions Championship (PGA Tour), já em Março 2009, mostram que o “Iceman”, de 40 anos, um jogador que chegou a estar no top-10 do ranking mundial mais de 250 semanas, entre 2001 e 2007, e tem como principais resultados duas vitórias no US Open (2001 e 2004), pode ser um ‘outsider’ na 138ª edição do The Open Championship.
Veja o que Goosen, actualmente na 22ª posição da hierarquia mundial, traz no seu saco.

Vai uma aposta?

Quem vai ganhar o Britsh Open? As casas de apostas parecem não acreditar no tri de Padraig Harrington, vencedor em 2007 e 2008, e apontam Tiger Woods como principal favorito a repetir os triunfos de 2000, 2005 e 2006.
Sergio Garcia é visto como o principal rival do número 1 mundial, embora tenhamos de ter em conta o facto do espanhol ainda não ter conquistado nenhum Major na carreira.
A Betfair é a casa de aposta que paga melhor em todos os capítulos!

Agenda da semana

O The Open Championship, mais conhecido por British Open, será o alvo de todas as atenções do mundo do golfe durante esta semana. Turnberry acolhe a 138ª edição da prova, pontuável conjuntamente para o European Tour e PGA Tour, que contará a presença dos melhores jogadores mundiais, entre os quais o número 1 mundial Tiger Woods. O irlandês Pedraig Harrington vai procurar conquistar o Open pelo terceiro ano consecutivo, algo que ninguém consegue desde o australiano Peter Thompson (1954, 1955 e 1956).
Depois de ter participado neste torneio nos dois últimos anos, o português José-Filipe Lima estará ausente, uma vez que falhou o apuramento na última fase de qualificação.
Veja em baixo um video sobre o 'links' que vai acolher o Open britânico.



Destaque ainda para o Campeonato Nacional de Jovens, que decorre até sexta no Estela Golf Clube.

“In the Zone”

O excelente momento de Martin Kaymer valeu-lhe a eleição de jogador da semana para o “puttparabirdie”.
Este jovem alemão, de 24 anos, rookie do ano para o European Tour em 2007, parece estar a tornar-se num caso sério do golfe mundial. No último domingo, Kaymer conquistou o The Scottish Open, precisamente uma semana depois de ter vencido o Open de França, somando o seu quarto triunfo da carreira no European Tour, que o torna no segundo jogador alemão, juntamente com Alex Cejka, com mais vitórias no circuito, atrás apenas do lendário Bernhard Langer.
Kaymer tornou-se mesmo no primeiro jogador, desde Ian Woosnam, em 1990, a vencer dois torneios do European Tour consecutivamente, em vésperas do British Open, e está agora a poucas décimas de entrar para o top-10 do ranking mundial – é 11º classificado. Para terceiro ano como profissional é obra!

Recorde de inscritos para o Nacional de Jovens

O Campeonato Nacional de Jovens de 2009 teve uma adesão como nunca se viu no passado, com um total de 172 jogadores a inscreverem-se para a competição. A Federação Portuguesa de Golfe viu-se assim na obrigação de aumentar o número limite de participantes de 120 para 150, divididos pelos escalões femininos e masculinos de sub-12, sub-14, sub-16 e sub-18.
No campo do Estela Golf Club, onde a prova decorrerá entre hoje e sexta-feira, o escalão mais concorrido é o de sub-16 em rapazes, com 46 jogadores. Gonçalo Pinto (Clube de Golfe de Vilamoura), detentor do título, é o grande favorito, ele que procura aqui o seu terceiro triunfo consecutivo no Nacional de Jovens (ganhou também em 2007, em sub-14).
Segue-se, em número de participantes (29), o escalão de sub-14 masculinos. Aqui, a grande expectativa é saber se João Magalhães, do Oporto Golf Club conseguirá averbar a sua quinta vitória consecutiva no torneio, depois dos êxitos em sub-10 (2005 e 2006) – categoria entretanto extinta – e em sub-12 (2007 e 2008). O campeão de 2008, Ruben Olthof (Vilamoura), passou este ano para o escalão sub-16.
Nos sub-18, com 26 concorrentes, o grande ausente é o vencedor de 2008, José Maria Jóia, do CG Vilamoura. As atenções estarão assim centradas sobre Miguel Gaspar, (vice-campeão nacional em 2008), apesar de o representante do CG do Estoril poder acusar algum desgaste por ter jogado aqueles dois campeonatos da Europa por Equipas. O seu companheiro de clube Tomás Silva, outro internacional português de sub-18, vice-campeão nacional sub-16 em 2008, deverá ser, pelo menos teoricamente, o seu principal adversário. Neste Nacional, destaque ainda para os 24 jogadores inscritos nos sub-12 masculinos.
Entre as raparigas, que aparecem sempre em número consideravelmente menor que os rapazes nas provas do calendário interno, a maior afluência (12) registou-se nas sub-16. De resto, serão 4 em sub-12, 5 em sub-14 e 4 sub-18.
Na ausência das três melhores jogadoras portuguesas da actualidade – Marta Vasconcelos, Joana Silva Pinto (ambas já ultrapassaram o limite etário dos 18 anos) e Ana Santos Melo (lesionada), afigura-se um novo duelo, agora em sub-18, entre Francisca Cordeiro (Oporto) e Magda Carrilho (Quinta do Peru), respectivamente, campeã e vice-campeã nacionais de sub-16 em 2008.
Para os sub-16 e sub-18, a prova decorrerá em quatro voltas de ‘stroke play’, sendo feito um ‘cut’ após a terceira e penúltima ronda para 50 por cento dos participantes e eventuais empatados em cada escalão. Nos sub-12 e sub-14, jogam-se três voltas e o ‘cut’ será feito após a segunda.

Cheira a vitória

Os portugueses começam aos poucos a impor-se no Challenge Tour. Depois de Tiago Cruz e Ricardo Santos se terem intrometido na luta pelos primeiros lugares no Credit Suisse Challenge da última semana – o primeiro chegou mesmo a ocupar o terceiro lugar, enquanto o segundo entrou na derradeira volta no nono lugar a três ‘shots’ da liderança –, agora foi a vez de José-Filipe Lima brilhar no Allianz EurOpen de Lyon.
O profissional luso iniciou a prova gaulesa em grande estilo, chegando à terceira posição no final do segundo dia. Contudo, ainda não foi desta que a vitória sorriu a um jogador nacional. Estará para breve?

Stricker sobe à 5ª posição do ranking mundial

A vitória do norte-americano Steve Stricker (na foto) no John Deere Classic valeu-lhe uma subida de dois lugares no ranking mundial, ocupando agora a 5ªa posição, ele que tem como melhor posição de sempre um 3º lugar.
Destaque também para o alemão Martin Kaymer, que depois de vencer o The Scottish Open ficou a 0,01 pontos de entrar no top-10 mundial – subiu do 19º ao 11º posto.
A tabela continua a ser liderada por Tiger Woods pela 214ª semana consecutiva, num total de 556, seguido de Phil Mickelson e Paul Casey.
Em relação aos portugueses, todos caíram no ranking após a participação no Allianz EurOpen de Lyon, prova pontuável para o Challenge Tour. José-Filipe Lima foi 62º e cedeu cinco lugares, enquanto Ricardo Santos, apesar do 39º, perdeu duas posições. Já Tiago Cruz foi prejudicado por não ter superado o ‘cut’ e caiu 11 lugares na classificação.

Santos e Lima terminam em queda

Ricardo Santos e José-Filipe Lima não foram felizes na última volta do Allianz EurOpen de Lyon, que terminou ontem no Golf du Gouverneur (PAR 71), em Monthieux, França.
O primeiro despediu-se com um 73 (+2), depois de um birdie e três bogeys, e terminou no 39º lugar, somando 282 pancadas (67+75+67+73), duas abaixo do PAR. O profissional algarvio levou para casa um cheque de 915 euros e subiu da 80ª para a 79ª posição do ranking do Challenge Tour, com um total acumulado de 8.204 euros em 10 provas, ainda longe do 50º posto final alcançado em 2008.
Filipe Lima também caiu alguns lugares na tabela depois do 75 (+4) final, com dois birdies, três bogeys e um triplo bogey, e finalizou a prova no 62º lugar, com 286 pancadas (68+67+76+75), duas acima do PAR. Com os 442,50 euros que recebeu, Lima manteve o quarto lugar do ranking, com 63.212 euros acumulados em cinco eventos, numa tabela liderada pelo inglês Andrew Butterfield, com 84.488 euros (10 provas).
Recorde-se que Tiago Cruz também esteve presente nesta prova, mas acabou por não conseguir passar o ‘cut’.
O Allianz EurOpen de Lyon foi ganho de forma sensacional pelo francês Alexandre Kaleka (na foto), naquele que seu primeiro torneio como profissional. Kaleka, de 22 anos, que há menos de duas semanas representou o seu país no European Amateur Team Championship, no Conwy Golf Club, em Gales. somou 268 pancadas (63-67-70-68) e deixou o segundo classificado, o dinamarquês Anders Schmidt Hansen (64-67-69-69), à distância mínima. O jovem gaulês entrou para o restrito grupo de jogadores que venceu no Challenge Tour na estreia, repetindo, por exemplo, os recentes feitos do italiano Edoardo Molinari, em 2007, e o alemão Martin Kaymer no ano passado.
Destaque ainda para o facto curioso de um companheiro de equipa de Kaleka no Europeu de equipas, Victor Dubuisson, também ter estado em grande plano, ao terminar empatado no terceiro lugar. Contudo, Dubuisson deverá permanecer como amador até ao final da temporada.

Os vencedores da semana

Uma semana depois de ter conquistado o Open de França, Martin Kaymer mostrou estar em grande forma ao vencer o The Scottish Open.
O alemão, de 24 anos – o vencedor mais jovem na história do torneio -, somou um agregado de 269 pancadas, 15 abaixo do PAR, para terminar com dois ‘shots’ de avanço sobre o francês Raphael Jacquelin e o espanhol Gonzalo Fernandez Castaño.
Curiosamente, Kaymer, vencedor do prémio rookie do ano de 2007 do European Tour, não é o primeiro jogador a conquistar provas consecutivas no calendário de 2009. O sul-africano Richard Sterne já o havia conseguido em Dezembro com os triunfos no Alfred Dunhill Championship e o South African Open.
Esta quarta vitória de Kaymer no European Tour torna-o no segundo jogador alemão, juntamente com Alex Cejka, com mais vitórias no circuito, atrás apenas do lendário Bernhard Langer, e deixa-o no segundo lugar da Corrida para o Dubai, atrás do inglês Paul Casey.

Steve Stricker conquistou este domingo o John Deere Classic, naquela que foi a sua segunda vitória do ano no PGA Tour, depois do Crown Plaza Invitational, e a sexta da carreira. Stricker venceu com três ‘shots’ de vantagem sobre o trio composto por Zach Johnson, Brandt Snedeker e Brett Quingley e ascendeu ao segundo lugar da FedExCup, logo atrás do número 1 mundial Tiger Woods.

Santos volta a cintilar e Lima desaponta

As atenções do terceiro dia do Allianz EurOpen de Lyon, que está a decorrer no Golf du Gouverneur (PAR 71), em Monthieux, França, estavam centradas em José-Filipe Lima, mas quem mais acabou por brilhar foi Ricardo Santos (na foto). O profissional algarvio repetiu o 67 (-4), com quatro birdies, da estreia e subiu da 61ª para a 26ª posição, com um total de 209 pancadas (67+75+67), quatro abaixo do PAR.
Já José-Filipe Lima, que iniciou o dia no grupo dos terceiros classificados, não foi além de um desapontante 76 (+5), com três birdies, seis bogeys e um duplo bogey, e caiu para 38º, empatado com mais dez adversários, com um total de 211 pancadas (68+67+76), duas abaixo do PAR.
Nesta prova que distribui 150 mil euros em prémios monetários, dos quais 24 mil para o vencedor, o francês Alexandre Kalenka, líder desde o primeiro dia, manteve o comando, com 200 (63-67-70), mas agora na companhia do dinamarquês Anders Schmidt Hansen (64-67-69)

Portugal termina Europeu sub-18 no 12ºlugar

Portugal despediu-se do European Boys Team Championship (sub-18), realizado no Golf Club “The Pan” (PAR 71), em Utrecht, na Holanda, com uma derrota diante da Irlanda, por 2-3, no cômputo das cinco partidas realizadas (uma de pares e quatro de singulares), terminando a prova no 12º lugar.
Em pares, a dupla Gonçalo Pinto/Tomás Silva cedeu frente a Michael Durcan/Chris Selfridge, por 1 down, enquanto em singulares, Paul Durne bateu Pedro Figueiredo, por 2 e 1 (dois buracos de vantagem e um para jogar) e Dermot McElroy derrotou Miguel Gaspar, por 3 e 1.
Os dois pontos portugueses surgiram dos triunfos de José Maria Jóia e Tiago Rodrigues (na foto) sobre Garth McGee (3/2) e Reeve Whitsno (4/3), respectivamente.
A Selecção Nacional iniciou a competição com enormes expectativas, depois do 4º lugar alcançado em 2008 na Eslovénia, mas acabou por falhar a presença no 1º Flight, por apenas três pancadas. No 2º Flight, para definir do 9º ao 14º lugar, Portugal até começou da melhor maneira, vencendo a Suíça, mas terminou com duas derrotas tangenciais, frente à Escócia e Irlanda, acabando na 12ª posição.

Filipe Lima ascende ao grupo dos 3ºs classificados

José-Filipe Lima (na foto) brilhou no segundo dia do Allianz EurOpen de Lyon, que está a decorrer no Golf du Gouverneur (PAR 71), em Monthieux, França. O português completou a sua volta em 67 pancadas (-4), com cinco birdies e apenas um bogey, e subiu à 3ª posição, empatado com mais quatro jogadores, com um agregado total de 135 ‘shots’ (68+67), sete abaixo do PAR, menos cinco que o líder o francês Alexandre Kalenka. “
A prova está a correr bem e, no fim-de-semana, espero continuar a jogar assim ou ainda melhor. Os adversários também estão a jogar bem porque este campo não é muito difícil mas é perigoso”, analisou Filipe Lima.
Ao invés, Ricardo Santos, o melhor jogador luso no dia inaugural baixou do 11º para p 61º lugar, depois de um desapontante 75 (+4), com cinco bogeys e um birdie, para um agregado de 142 pancadas (67+75), PAR, superando um ‘cut’ do Challenge Tour pelo quinto torneio consecutivo, isto depois de ter falhado os cinco primeiros.
O único profissional luso a ficar pelo caminho foi Tiago Cruz. O jogador estorilense não foi além de um 75 (+4), com dois birdies, três bogeys e um triplo bogey, terminando a sua participação no grupo dos 96ºs classificados, com 145 pancadas (70+75), três acima do PAR, mais três do que o ‘cut’ estabelecido.

Portugal perde com a Escócia

Depois de ter ficado somente a três pancadas do 1º Fligth do European Boys Team Championship (sub-18), a disputar-se Golf Club “The Pan” (PAR 71), em Utrecht, na Holanda, a Selecção Nacional falhou por pouco a final do 2º Flight. A equipa lusa procurava garantir um lugar na discussão pelo 9º lugar, mas acabou derrotada pela Escócia, por 2-3, no cômputo das cinco partidas realizadas (uma de pares e quatro de singulares).
O ‘match’ foi bastante equilibrado e as três derrotas portuguesas foram todas tangenciais: uma num ‘play-off’ e duas no 18º e último buraco.
A dupla Gonçalo Pinto/Tomás Silva cedeu no 20º buraco, o 2º do “play-off”, perante Jack McDonald/Daniel Young, enquanto nos singulares Miguel Gaspar perdeu com Paul Shields, por 2 down (dois buraco de desvantagem) e José Maria Jóia (na foto) foi batido por David Law, por 1 down. As duas vitórias foram obtidas por Pedro Figueiredo, que bateu Sandy Bolton, por 4 e 3 (quatro buracos de vantagem e três para jogar), e Tiago Rodrigues (2 e 1), frente a Chris Robb).
A selecção nacional sub-18 defronta agora a Irlanda no jogo de atribuição do 11º e 12º lugares.

Portugueses dentro do ‘cut’ provisório

Ricardo Santos, José-Filipe Lima e Tiago Cruz tiveram um início auspicioso no Allianz EurOpen de Lyon, que arrancou ontem no Golf du Gouverneur (PAR 71), em Monthieux, França, ao concluírem as respectivas voltas com resultados abaixo do Par.
Ricardo Santos (na foto) foi o melhor representante luso, ao entregar um cartão de 67 pancadas (-4), depois de quatro birdies, que lhe dá um lugar entre os 11ºs classificados. José-Filipe Lima surge logo a seguir na 22º posição, com um 68 (-3), depois de cinco birdies e um duplo, enquanto Tiago Cruz ocupa a 42ª posição, com 70 pancadas (-1), após cinco birdies e quatro bogeys.
Alexandre Kaleka, que está a realizar a sua prova de estreia como profissional, e o escocês Andrew McArthur lideram a prova depois de terem fixado um novo recorde do campo em 63 pancadas (-8)

Portugal arrasa a Suíça

A Selecção Nacional não deu qualquer hipótese à Suíça na primeira jornada de ‘match play’ do 2º Flight do European Boys Team Championship (sub-18), no Golf Club “The Pan” (PAR 71), em Utrecht, na Holanda, vencendo, sem apelo nem agravo, por uns esclarecedores 4.5- 0.5 no cômputo das cinco partidas realizadas (uma de pares e quatro de singulares).
Em singulares, houve duas partidas que se desenrolaram até ao último buraco, com Miguel Gaspar a bater Andrea Gurin por 1up e Pedro Figueiredo (na foto) a levar a melhor sobre Andy-Chris Orsinger, por 2 e 1, enquanto Tiago Rodrigues e José Maria Jóia cilindraram os seus adversários, vencendo, respectivamente, Mathias Eggenberger, por 3 e 2, e Edouard Amacher, por 4 e 3.
Já o jogo de pares, que colocou frente-a-frente Gonçalo Pinto/Tomás Silva diante de Victor Doka/Steven Walth foi interrompido ao segundo buraco de ‘play-off’ porque Portugal já garantira o triunfo colectivo e não valia a pena continuar.
A equipa das Quinas vai agora defrontar nas meias-finais a Escócia, campeã do mundo em 2008 e campeã da Europa a semana passada, no País de Gales, que bateu a Itália, por 3-2. Em caso de vitória, A Selecção Nacional vai disputar no sábado a vitória no 2º Flight, a que corresponde o 9º lugar.
Recorde-se que na edição de 2008, Portugal alcançou o 4º lugar final, a melhor classificação lusa de sempre num Europeu por equipas.

Portugal falha objectivo 1º Flight

Portugal não conseguiu repetir a presença de 2008 no 1º Flight, reservada aos oito primeiros, entre as 20 nações em prova do European Boys Team Championship 2009, destinado a jogadores sub-18, ao terminar a fase de ‘stroke play’ no 11º lugar, a apenas três 'shots’ do último lugar de acesso.
Contando para o agregado colectivo os cinco melhores resultados de cada sexteto – Tiago Rodrigues fez 73 (+2), José Maria Jóia, Gonçalo Pinto e Miguel Gaspar 74 (+3) e Tomás Silva 77 (+6), enquanto o 80 (+9) de Pedro Figueiredo ficou de fora –, a Selecção Nacional piorou duas pancadas em relação à véspera (369+371), somando um agregado de 740 pancadas ao Golf Club “The Pan” (PAR 71), em Utrecht, na Holanda, e ficando a três ‘shots’ de um lugar nos quartos-de-final – a Alemanha foi 8ª com 737.
Hoje, Portugal começa por defrontar a Suíça na primeira jornada de ‘match play’ do 2º Flight, na procura de chegar ao 9º lugar.
A nível individual, tal como sucedera na semana anterior no Europeu por Equipas, Tiago Rodrigues (na foto) voltou a ser o melhor jogador luso em prova, com um total de 146 pancadas (73+73), seguido de Jóia e Gaspar, ambos com voltas iguais de 73+74, para um total de 147. Gonçalo Pinto somou 150 (77+73), Tomás Silva 153 (76+77) e Pedro Figueiredo 154 (74+80).

Como bater um ‘punch shot’ contra o vento

Mike Adams, um dos 100 melhores treinadores para a Golf Magazine, ensina-nos como bater um ‘punch shot’ para escapar ao vento. Nunca se esqueça da regra 2-2-2 para conseguir magníficos ‘shots’ baixos!

O Saco de Padraig Harrington

O irlandês Padraig Harrington, de 37 anos, vai procurar, na próxima semana, vencer o British Open pelo terceiro ano consecutivo. Depois dos triunfos de 2007 e 2008, ao qual juntou o PGA Championship de 2008, para um total de três majors conquistado na carreira, “Paddy” mostra o que traz no seu saco nos torneios do PGA e European Tour.

Estreia aceitável para os portugueses

Portugal não comprometeu as suas aspirações no arranque do European Boys Team Championship 2009, destinado a jogadores sub-18, que teve ontem início no Golf Club “The Pan” (PAR 71), em Utrecht, na Holanda, ao concluir o dia no 11º lugar, entre as 20 nações participantes, com um total de 369 pancadas (+14). A Selecção Nacional, que tem por objectivo repetir o quarto lugar alcançado o ano passado na Eslovénia, está a apenas dois ‘shots’ dos lugares de acesso ao 1º Flight da fase de ‘match play’, destinado aos oito primeiros classificados, numa tabela que é liderada pela Inglaterra, com 356 ‘shots’ (+1).
A nível individual, José Maria Jóia (na foto), Miguel Gaspar e Tiago Rodrigues foram os melhores jogadores lusos, ao concluírem as suas voltas em 73 pancadas (+2), um resultado que lhes dá um lugar no grupo dos 28ºs classificados. Já o 74 (+3) de Pedro Figueiredo garantiu-lhe a 43ª posição, enquanto Tomás Silva, com um 76 (+5), ocupa o 69º lugar. De fora ficou o ‘score’ de Gonçalo Pinto, autor de um 77 (+6), ele que é um dos 84ºs. O sueco Oscar Lendgen lidera, com 67 pancadas (-4).

Agenda da semana

Sem lugar no Scottish Open, José-Filipe Lima regressa esta semana ao Challenge Tour, depois da desapontante prestação no Open de França. O golfista luso, que não passou o ‘cut’ no Le Golf National, em Paris, vai agora tentar a sua sorte no Allianz EurOpen de Lyon, num torneio onde irá procurar defender o seu quarto lugar do ranking. Na prova gaulesa estarão também Ricardo Santos e Tiago Cruz, motivados pelas exibições no Credit Suisse Challenge,
Destaque ainda para António Rosado, que depois de se ter conquistado o Campeonato Nacional de Profissionais Halcon PGA, regressa esta semana à Alemanha para participar no Jeidelberg Lobenfeld Classic, prova a contar para o EPD Tour, ele que ocupa o 38º lugar da Ordem de Mérito do circuito alemão.
O puttparabirdie vai ainda acompanhar a prestação da Selecção Nacional no European Boys Team Championship.

“In the Zone”

António Rosado (na foto) foi eleito pelo "puttparabirdie" como o jogador da semana. O jovem algarvio, de 24 anos, sagrou-se, pela primeira vez, campeão nacional de profissionais, depois de arrasar com toda a concorrência no Porto Santo Golfe. Hugo Santos, um dos seus grandes rivais nos tempos de amador, foi o osso mais duro de roer, mas mesmo assim ficou a uns longínquos dez (!) ‘shots’ de distância.
Esta vitória é também o reflexo do trabalho mental que o antigo campeão nacional sub-18 tem efectuado com Óscar del Rio, o psicólogo da selecção amadora de Espanha, no enquadramento que beneficia no The Crow Legacy Company, o seu patrocinador. Contudo, Rosado tem recebido também alguns conselhos preciosos de Sean Côrte-Real, um antigo campeão nacional amador e de profissionais, que, no passado, já tinha ajudado Tiago Cruz a ultrapassar alguns bloqueios mentais.
Agora, “Tó” Rosado irá prosseguir a aventura alemã. Depois da série de torneios portugueses do European Tour (Open de Portugal e Open da Madeira), em Março e Abril, o profissional algarvio tem vindo a participar no EPD Tour, o circuito profissional alemão, onde o madeirense Duarte Freitas também joga alguns torneios.
Com um ‘top-ten’ e mais dois ‘top-20’, Rosado figura no 38º lugar da Ordem de Mérito, com cinco torneios disputados, tendo amealhado um total de 2.334 euros. Os seus resultados foram os seguintes: 18º no Bohemia Franzensbad Classic, 16º no Licher Classic, 43º no Augsburg Classic, 7º no Baden Wurttemberg Open e falhou o ‘cut’ no Winterbrock Classic.
No final da época, os cinco primeiros da Ordem de Mérito do EPD Tour ganham o cartão para o Challenge Tour em 2010, a II Divisão do golfe profissional europeu, onde militam actualmente Ricardo Santos e Tiago Cruz, enquanto o mesmo ‘top-5’ fica isento da Primeira Fase da Escola de Qualificação do European Tour. E estes são agora os principais objectivos de Rosado. Boa sorte campeão!

Portugal aponta ao pódio

A Selecção Nacional inicia hoje no Golf Club “The Pan” (PAR 72), em Utrecht, na Holanda, a sua participação no European Boys Team Championship 2009, para jogadores sub-18. As expectativas são bastante elevadas, depois do quarto lugar alcançado o ano passado na Eslovénia, a melhor classificação de sempre de Portugal num Campeonato da Europa, e que garantiu pela primeira vez o apuramento para o World Junior Golf Championship, que se realizou no Japão, no passado mês de Junho.
Em relação a 2008, a comitiva portuguesa, liderada pelo capitão Miguel Franco de Sousa e pelo treinador Sebastião Gil, conta novamente com Pedro Figueiredo (Quinta do Peru), Tiago Rodrigues (Oporto GC), José Maria Jóia (CG Vilamoura) e Miguel Gaspar (CG Estoril), enquanto Gonçalo Pinto (CG Vilamoura) e Tomás Silva (CG Estoril) rendem o campeão nacional amador Ricardo Melo Gouveia e João Carlota.
A prova, que contará com a presença de 20 nações, terá duas rondas de ‘stroke play’, seguindo-se três dias de ‘match-play’. A Suécia é a detentora do troféu.
Conheça melhor o percurso que vai acolher a prova no vídeo abaixo.

O bom do golfe português

Esta foi uma semana intensa para o golfe português. Aos 24 anos, António Rosado conquistou o Campeonato Nacional de Profissionais Halcon PGA pela primeira vez, não dando qualquer hipótese aos rivais mais directos, que ficaram a dez ou mais ‘shots’ de distância. O jovem algarvio, antigo campeão nacional de sub-18, mostrou que os tempos de amador, quando rivalizava com adversários de peso como os irmãos Hugo e Ricardo Santos e Tiago Cruz, e que o impediram sempre de se impor no Campeonato Nacional Amador, já lá vão… Parabéns António Rosado!
Quero destacar também Tiago Cruz e Ricardo Santos, que estiveram na Suíça a disputar o Credit Suisse Challenge e fizeram sonhar Portugal. O primeiro iniciou a prova do Challenge Tour em grande estilo, chegando mesmo a ocupar o terceiro lugar, enquanto o segundo entrou na derradeira volta no nono lugar com possibilidade de se intrometer na luta pela vitória. Infelizmente, nenhum dos dois conseguiu a coroação desejada, mas deixaram bem claro que começam a ganhar o seu espaço na Europa.

Imagem da semana

O ‘putt’ de 15 metros afundado por Tiger Woods no buraco 16 do Congressional Country Club foi o momento que decidiu o triunfo do número 1 mundial no AT&T National.
Coincidência ou não, pela terceira vez esta temporada, o “Tigre” vai jogar um ‘Major’, depois de vencer um torneio. Foi assim no Masters, após conquistar o Arnold Palmer Invitational, e no US Open, logo a seguir à vitória no The Memorial. Em ambas os torneios do ‘Grand Slam’, Tiger Woods terminou empatado no 6º lugar, a quatro ‘shots’ do campeão.
Será que a tradição se vai manter no British Open daqui a duas semanas?